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25/09/2001 - 21h25

Folha iBrands: Som Livre vence como loja de CD, vídeo e livro

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GIEDRE MOURA
da Revista da Folha

Os 32 anos de história ligados à música, a força das Organizações Globo e a diversidade em títulos e informações levaram a Som Livre a ser a marca mais lembrada quando se pensa em loja de CD, vídeo e livro na internet. Com 12% do total de votos, a Som Livre deixou para trás a marca virtual Submarino (7%), além das tradicionais Saraiva (5%) e Americanas (3%).

O lançamento da Som Livre na internet ocorreu em 1998, e a estratégia adotada desde o início foi transformar o site em sinônimo de música na internet brasileira, comercializando não só os títulos da própria Som Livre, mas também de outras 250 gravadoras, a totalidade do catálogo brasileiro. "Nossa idéia foi ter a maior variedade de títulos possíveis dentro do site", afirma Antonio Pezzella, diretor de marketing da Som Livre.com.

Ao lado da variedade, o site oferece páginas com grande número de informações sobre os produtos vendidos. É possível ouvir pelo menos cinco faixas de cada CD, biografias e críticas. No caso dos livros -são 65 mil títulos-, há 200 mil capas, índices e sinopses das publicações. "Acredito que o nosso cliente tenha uma experiência de compra diferenciada, pois o volume de notícias gerado de cada produto permite fazer uma compra mais consistente", comenta Antonio Pezzella.

Além da força da marca, o diretor acredita que a Som Livre ficou à frente dos grandes varejistas por ter um trabalho mais focado. "O Submarino hoje, por exemplo, concorre muito mais com a Americanas.com e Ponto Frio. Não é uma referência musical", diz.

Mas na região de maior potencial de consumo, a Sudeste, houve empate entre a Som Livre (10%), Submarino (9%) e Saraiva (8%). E é nessa região que o Submarino concentra 60% das suas vendas. "Apostamos na rapidez do nosso serviço", afirma Murillo Tavares, diretor-geral do Submarino.

Surgido em 99, após a compra da Booknet (site até então focado na venda de livros), o Submarino rapidamente incorporou a venda de CDs e brinquedos. Atualmente, livros e CDs juntos correspondem a 75% da venda quantitativa do site, enquanto em valores, o segmento de informática e eletroeletrônicos detém 55% da venda. Com a média de 90 mil pedidos ao mês, sendo aproximadamente 70 mil de livros, CDs e vídeos, o Submarino vende mais que a Som Livre, que tem um quantitativo mensal de 45 mil unidades.

Já no conteúdo, não tem a mesma força: encerrou as atividades da sua central de jornalismo neste ano, mas mantém sinopses, capítulos de livros e trechos, biografias e críticas de CD. "No mercado nacional de CDs, somos responsáveis por 5% das vendas", diz Tavares.

Como uma empresa exclusivamente virtual, o Submarino investe em mídia tradicional para divulgar a marca e suas promoções. No mês de julho realizou a campanha Minha Primeira Vez para conquistar novos clientes. Com um público formado por 69% de pessoas do sexo masculino, 50% na faixa dos 24 a 44 anos e 73% assinantes de TV a cabo, optou por investir em campanhas nos cinemas, mídia impressa e canais de TV por assinatura. O resultado foi um crescimento de 35% nas vendas de agosto em relação a julho, faturando R$ 8 milhões. A meta para o último trimestre do ano, pico das vendas por causa do Natal, é faturar R$ 37 milhões e, pela primeira vez, sair do vermelho.

Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
 

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