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25/09/2001
-
21h55
ESTANISLAU MARIA
da Revista da Folha
O empate de três redes na categoria de supermercados -Pão de Açúcar (7%), Carrefour (6%) e Extra (4%)- mostra uma vitória do mundo real sobre o virtual.
Desses, só o Pão de Açúcar tem vendas on-line, ainda que remetendo os usuários para o portal Amélia. O Carrefour só tem site na Espanha e na França. Ao digitar www.carrefour.com.br, o internauta encontra: "página em construção".
Digitando www.extra.com.br, o usuário encontra uma página de abertura, mas, ao clicar sobre compras, é remetido ao Amélia, onde a marca Extra só existe para parte dos internautas.
O Amélia é diferente em cada Estado. No Rio, por exemplo, mostra também a marca Extra. Em São Paulo, segundo a direção do grupo, onde o perfil do Extra é de loja de departamentos, a marca não aparece no Amélia, que é supermercado.
Era de se esperar, nesse caso, uma dianteira maior do Grupo Pão de Açúcar, que investiu 45 milhões no Amélia, desde sua abertura em maio do ano passado. No auge o Amélia tinha 400 funcionários, e sua presidência era ocupada pela executiva Débora Wright. Hoje o site tem 350 funcionários e é presidido por Luís Furtado.
O projeto inicial era criar um portal para toda a família, o Amelia.com, que incluiria, além das compras, um forte conteúdo, com informações sobre saúde, beleza, produtos e consumo.
Com a crise no mercado de internet, o Pão de Açúcar tirou o pé do acelerador, diminuiu os investimentos no Amélia e, já em julho do ano passado, redirecionou as estratégias para fortalecer todas as marcas da empresa, mas aproximando-as mais da marca que dá nome ao grupo.
"É uma correção de rota apenas, uma mudança de diretriz que decidiu aproximar cada vez mais todas as marcas do Grupo Pão de Açúcar", diz o gerente de marketing da divisão de internet da empresa, Jonas Ferreira.
"O investimento do Amélia em marketing é infinitamente menor do que o das outras marcas do grupo. A surpresa é ele já ter sido lembrado", afirma Ferreira.
Segundo dados do Pão de Açúcar, o Amélia tem 7 milhões de page views por mês e 160 mil visitantes, dos quais 7% efetuam alguma compra, a média de compra nesse setor na internet situa-se em 5%. O gerente de marketing disse que as vendas vêm crescendo e os lucros, que ele não divulga, também, portanto o grupo vai manter todas as empresas e marcas.
Dos compradores do Amélia, 95% são das classes A e B; 65% têm curso superior completo, 25% com pós-graduação; 35% tem renda superior a R$ 5.000 mensais.
Por meio da assessoria de imprensa, o diretor de organização do Carrefour, Armando Almeida, diz que o site brasileiro deverá estar pronto nos próximos meses e que prefere não adiantar detalhes para "poder surpreender os internautas".
"Com a chegada da internet, o Carrefour conseguiu transferir essa interação da marca com os clientes para o segmento virtual. Para tanto, já iniciamos a construção de uma página", diz.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
Folha iBrands: Três maiores empatam no item supermercados
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da Revista da Folha
O empate de três redes na categoria de supermercados -Pão de Açúcar (7%), Carrefour (6%) e Extra (4%)- mostra uma vitória do mundo real sobre o virtual.
Desses, só o Pão de Açúcar tem vendas on-line, ainda que remetendo os usuários para o portal Amélia. O Carrefour só tem site na Espanha e na França. Ao digitar www.carrefour.com.br, o internauta encontra: "página em construção".
Digitando www.extra.com.br, o usuário encontra uma página de abertura, mas, ao clicar sobre compras, é remetido ao Amélia, onde a marca Extra só existe para parte dos internautas.
O Amélia é diferente em cada Estado. No Rio, por exemplo, mostra também a marca Extra. Em São Paulo, segundo a direção do grupo, onde o perfil do Extra é de loja de departamentos, a marca não aparece no Amélia, que é supermercado.
Era de se esperar, nesse caso, uma dianteira maior do Grupo Pão de Açúcar, que investiu 45 milhões no Amélia, desde sua abertura em maio do ano passado. No auge o Amélia tinha 400 funcionários, e sua presidência era ocupada pela executiva Débora Wright. Hoje o site tem 350 funcionários e é presidido por Luís Furtado.
O projeto inicial era criar um portal para toda a família, o Amelia.com, que incluiria, além das compras, um forte conteúdo, com informações sobre saúde, beleza, produtos e consumo.
Com a crise no mercado de internet, o Pão de Açúcar tirou o pé do acelerador, diminuiu os investimentos no Amélia e, já em julho do ano passado, redirecionou as estratégias para fortalecer todas as marcas da empresa, mas aproximando-as mais da marca que dá nome ao grupo.
"É uma correção de rota apenas, uma mudança de diretriz que decidiu aproximar cada vez mais todas as marcas do Grupo Pão de Açúcar", diz o gerente de marketing da divisão de internet da empresa, Jonas Ferreira.
"O investimento do Amélia em marketing é infinitamente menor do que o das outras marcas do grupo. A surpresa é ele já ter sido lembrado", afirma Ferreira.
Segundo dados do Pão de Açúcar, o Amélia tem 7 milhões de page views por mês e 160 mil visitantes, dos quais 7% efetuam alguma compra, a média de compra nesse setor na internet situa-se em 5%. O gerente de marketing disse que as vendas vêm crescendo e os lucros, que ele não divulga, também, portanto o grupo vai manter todas as empresas e marcas.
Dos compradores do Amélia, 95% são das classes A e B; 65% têm curso superior completo, 25% com pós-graduação; 35% tem renda superior a R$ 5.000 mensais.
Por meio da assessoria de imprensa, o diretor de organização do Carrefour, Armando Almeida, diz que o site brasileiro deverá estar pronto nos próximos meses e que prefere não adiantar detalhes para "poder surpreender os internautas".
"Com a chegada da internet, o Carrefour conseguiu transferir essa interação da marca com os clientes para o segmento virtual. Para tanto, já iniciamos a construção de uma página", diz.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
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