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25/09/2001
-
22h07
PAULA PAVON
da Folha de S.Paulo
Para as maiores seguradoras do mercado brasileiro estar na internet é mais do que oferecer um canal de atendimento ao internauta: é ter uma estratégia tecnológica que forneça suporte ao corretor que vai prestar o serviço ao segurado.
É dessa forma que as seguradoras Sul América, Bradesco, Itaú e Porto Seguro vêem o negócio internet. As quatro empresas empataram na pesquisa Folha iBrands.
Sul América e Bradesco tiveram 4% do total de votos, enquanto Itaú e Porto Seguro ficaram com 3%. Como a margem de erro de dois pontos percentuais, as quatro ficaram em primeiro lugar.
O total de votos foi baixo porque o índice de entrevistados que não sabia citar empresas na área de seguros que estão na internet superou o resultado das demais categorias: 60% disseram não saber, enquanto 15% afirmaram não conhecer nenhuma seguradora na web.
Emilio Vieira, diretor de tecnologia da Porto Seguro, acredita que o resultado reflete a ausência de marketing para reforçar a idéia de que as seguradoras também estão na internet.
"Investimos muito em marketing, mas nada específico para associar a imagem da empresa na internet", diz Vieira. "Diferentemente de outros mercados, o segmento de seguradoras não usou o marketing para associar a marca na rede."
Para essas empresas, o corretor é peça-chave porque é ele quem faz a intermediação do negócio. É por isso que elas focaram em desenvolver sistemas de tecnologia que facilitassem o acesso do corretor com as próprias seguradoras.
"Dessa forma, beneficiamos indiretamente o segurado, que pode se comunicar on-line com seu corretor, além de poder encaminhar propostas pela internet", diz Emilio Vieira, diretor de tecnologia da Porto Seguro.
Pela legislação da Susep (Superintendência de Seguros Privados), as empresas não podem vender seguros pela internet sem a intermediação de um corretor. Por isso as seguradoras pensaram em dar ferramentas ao corretor que dessem agilidade ao seu trabalho.
"Quando o corretor vai até o cliente fechar um contrato, não precisa esperar dias para ver se o seguro vai ser aprovado. Ele manda os documentos via on-line para a seguradora, que avalia e diz se tem alguma coisa pendente ou não", afirma.
Nas páginas dessas seguradoras é possível obter informações sobre os produtos, ter acesso a dicas de cuidados com o carro e com a casa, além de encaminhar propostas para aquisição de seguros por meio de um corretor.
"Se o internauta não conhece nenhum corretor, há uma relação no site e ele pode clicar em um, que será o responsável pela aquisição do seguro", diz Vieira.
De acordo com José Carlos Santos Vieira, diretor de marketing na internet da Sul América Seguros, o fato de os corretores trabalharem com acesso via internet, reduziu custos e agilizou a contratação de um seguro. "Hoje, não conseguimos imaginar nossa empresa sem a internet", diz.
A Sul América Seguros investiu R$ 10 milhões em tecnologia, internet e mídia em 2000. Para este ano, a estimativa é que sejam gastos R$ 7 milhões.
O site da Bradesco Seguros está em constante revisão. "Buscamos sempre agregar alguma novidade ao site", diz Luiz Carlos Nabuco, diretor de marketing da Bradesco Seguros. Segundo ele, a estratégia é oferecer novos serviços e informações. "Em 90 dias, deveremos colocar o seguro saúde na internet", afirma.
Para Rosane Campos, gerente de propaganda da Itaú Seguros, o que leva o segurado a buscar um site de seguros é a necessidade de obter mais informações.
A central de atendimento por telefone serve de fonte para abastecer o site com novas dicas. "Recebemos as dúvidas dos segurados e colocamos no site." A meta é deixar o site mais interativo. "Ainda não temos cotação de seguro pela internet e será o nosso próximo passo", afirma.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
Folha iBrands: Quatro seguradoras ficam empatadas em 1º
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da Folha de S.Paulo
Para as maiores seguradoras do mercado brasileiro estar na internet é mais do que oferecer um canal de atendimento ao internauta: é ter uma estratégia tecnológica que forneça suporte ao corretor que vai prestar o serviço ao segurado.
É dessa forma que as seguradoras Sul América, Bradesco, Itaú e Porto Seguro vêem o negócio internet. As quatro empresas empataram na pesquisa Folha iBrands.
Sul América e Bradesco tiveram 4% do total de votos, enquanto Itaú e Porto Seguro ficaram com 3%. Como a margem de erro de dois pontos percentuais, as quatro ficaram em primeiro lugar.
O total de votos foi baixo porque o índice de entrevistados que não sabia citar empresas na área de seguros que estão na internet superou o resultado das demais categorias: 60% disseram não saber, enquanto 15% afirmaram não conhecer nenhuma seguradora na web.
Emilio Vieira, diretor de tecnologia da Porto Seguro, acredita que o resultado reflete a ausência de marketing para reforçar a idéia de que as seguradoras também estão na internet.
"Investimos muito em marketing, mas nada específico para associar a imagem da empresa na internet", diz Vieira. "Diferentemente de outros mercados, o segmento de seguradoras não usou o marketing para associar a marca na rede."
Para essas empresas, o corretor é peça-chave porque é ele quem faz a intermediação do negócio. É por isso que elas focaram em desenvolver sistemas de tecnologia que facilitassem o acesso do corretor com as próprias seguradoras.
"Dessa forma, beneficiamos indiretamente o segurado, que pode se comunicar on-line com seu corretor, além de poder encaminhar propostas pela internet", diz Emilio Vieira, diretor de tecnologia da Porto Seguro.
Pela legislação da Susep (Superintendência de Seguros Privados), as empresas não podem vender seguros pela internet sem a intermediação de um corretor. Por isso as seguradoras pensaram em dar ferramentas ao corretor que dessem agilidade ao seu trabalho.
"Quando o corretor vai até o cliente fechar um contrato, não precisa esperar dias para ver se o seguro vai ser aprovado. Ele manda os documentos via on-line para a seguradora, que avalia e diz se tem alguma coisa pendente ou não", afirma.
Nas páginas dessas seguradoras é possível obter informações sobre os produtos, ter acesso a dicas de cuidados com o carro e com a casa, além de encaminhar propostas para aquisição de seguros por meio de um corretor.
"Se o internauta não conhece nenhum corretor, há uma relação no site e ele pode clicar em um, que será o responsável pela aquisição do seguro", diz Vieira.
De acordo com José Carlos Santos Vieira, diretor de marketing na internet da Sul América Seguros, o fato de os corretores trabalharem com acesso via internet, reduziu custos e agilizou a contratação de um seguro. "Hoje, não conseguimos imaginar nossa empresa sem a internet", diz.
A Sul América Seguros investiu R$ 10 milhões em tecnologia, internet e mídia em 2000. Para este ano, a estimativa é que sejam gastos R$ 7 milhões.
O site da Bradesco Seguros está em constante revisão. "Buscamos sempre agregar alguma novidade ao site", diz Luiz Carlos Nabuco, diretor de marketing da Bradesco Seguros. Segundo ele, a estratégia é oferecer novos serviços e informações. "Em 90 dias, deveremos colocar o seguro saúde na internet", afirma.
Para Rosane Campos, gerente de propaganda da Itaú Seguros, o que leva o segurado a buscar um site de seguros é a necessidade de obter mais informações.
A central de atendimento por telefone serve de fonte para abastecer o site com novas dicas. "Recebemos as dúvidas dos segurados e colocamos no site." A meta é deixar o site mais interativo. "Ainda não temos cotação de seguro pela internet e será o nosso próximo passo", afirma.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
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