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09/08/2000 - 04h42

Clínica psicológica orienta adolescentes on line

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da Folha de S.Paulo

A Clínica Psicológica da PUC-SP está desenvolvendo um serviço de orientação profissional on line que permite ao internauta conhecer um pouco melhor suas habilidades e preferências.

Com duração de um mês, o programa inclui a apresentação das profissões e, no final, a elaboração de uma página na Internet com os resultados da pesquisa e do processo de escolha.

As inscrições para a primeira turma estarão abertas entre 15 de agosto e 12 de setembro. O programa custa R$ 242, e o pagamento pode ser realizado pelo próprio site (cartão de crédito), por boleto bancário ou então pessoalmente. Assinantes do UOL têm 30% de desconto.

Em entrevista por telefone, a coordenadora do Núcleo de Pesquisas de Psicologia e Informática da PUC-SP, Rosa Maria Farah, fala sobre orientação vocacional e as vantagens de utilizar a Internet.

Folha - Como a Internet auxilia a orientação vocacional?
Rosa Maria Farah -
O processo de orientação profissional desenvolvido pela Clínica da PUC visa a preparar o jovem para que ele obtenha informações que o ajudem na escolha da carreira. A Internet é um excelente meio para isso, principalmente porque permite entrar em contato com outras pessoas e aprender com elas nos fóruns e nos chats.

Folha - Como os monitores interferem no processo?
Farah -
Nos chats supervisionados, que acontecem duas vezes por semana, os monitores tiram dúvidas e encaminham a discussão do grupo. Além disso, os participantes recebem orientações por e-mail, para que possam trabalhar sozinhos durante o processo. Afinal, a decisão é um processo individual.

Folha - Orientação vocacional pela Internet pode ser considerada terapia on line?
Farah -
Não dá para confundir as duas coisas; no caso da orientação vocacional, nosso enfoque é mais pedagógico que terapêutico. Ou seja, não tratamos de problemas psicológicos individuais, mas procuramos orientar o jovem no conhecimento de si mesmo e das profissões.

Folha - Mesmo no caso dos chats, não há semelhanças com uma terapia em grupo?
Farah -
É possível dizer que há uma ajuda mútua, as pessoas aprendem umas com as outras. Mas isso não é terapia coletiva.

Folha - Como conhecer a si próprio pode ajudar na hora de escolher uma profissão?
Farah -
A profissão não é simplesmente um modo de ganhar a vida. Suas vocações são jeitos de expressar quem você realmente é. Se você adora conversar e entrar em contato com os outros, será que uma profissão em que você se isolasse das pessoas o satisfaria? Por isso é importante conhecer seu jeito de ser.

Folha - O participante sai da orientação vocacional com uma profissão escolhida?
Farah -
Nos métodos tradicionais, o jovem saía com algumas indicações. Atualmente, não se cobra dele uma resposta quanto à profissão que quer seguir -o método pretende que ele aprenda sobre si mesmo e seus potenciais.

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