Livraria da Folha

 
09/06/2010 - 16h34

"Descobertas Perdidas" dá crédito a genialidades que a história oficial injustiçou

da Livraria da Folha

Divulgação
Livro traz descobertas científicas feitas milênios antes do que imaginamos
Livro apresenta descobertas feitas milênios antes do que imaginamos

Se você pensa que a ciência nasceu na Grécia prepare-se para mudar de ideia: o escritor Dick Teresi reuniu dezenas de descobertas feitas milênios antes dos gregos. O resultado está no livro "Descobertas Perdidas" (Companhia das Letras, 2008).

Dos antigos físicos indianos aos matemáticos sumérios, o volume reorganiza a história das descobertas cientificas e busca dar crédito para os verdadeiros pioneiros do conhecimento.

Entre as curiosidades relatadas pelo autor, conta que mais de mil anos antes do nascimento de Pitágoras o teorema que conhecemos com seu nome já existia entre os babilônios.

Abaixo, leia um trecho do livro, no qual o autor introduz o assunto, contrariando o senso comum.

Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".

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1. Uma história da ciência

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Redescoberta

A realização científica mais importante na história ocidental é comumente atribuída a Nicolau Copérnico, que no seu leito de morte publicou De revolutionibus orbium coelestium [Sobre as revoluções dos orbes celestes]. O historiador da ciência Thomas Kuhn deu à realização do astrônomo polonês o nome de Revolução Copernicana. Ela representou uma ruptura final com a Idade Média, um movimento da religião para a ciência, do dogma para o secularismo esclarecido. O que Copérnico fizera para tornar-se o cientista mais importante de todos os tempos?

Na escola, aprendemos que no século XVI Copérnico reformou o sistema solar, colocando no seu centro o Sol, e não a Terra, corrigindo assim a obra do astrônomo grego Ptolomeu, do século II. Ao elaborar o seu sistema heliocêntrico, Copérnico ergueu uma barreira entre o Ocidente e o Oriente, entre uma cultura científica e as culturas de magia e superstição.
Copérnico fez mais do que mudar o centro do sistema solar da Terra para o Sol. A própria mudança é importante, mas matematicamente trivial. Outras culturas a haviam sugerido. Duzentos anos antes de Pitágoras, alguns filósofos do norte da Índia tinham compreendido que a gravitação mantinha o sistema solar unido e que, portanto, o Sol, o objeto mais volumoso, tinha de estar no seu centro. O astrônomo da Grécia Antiga Aristarco de Samos propusera um sistema heliocêntrico no século III a. C. Os maias haviam pressuposto um sistema solar heliocêntrico por volta de 1000 d. C. A tarefa de Copérnico foi maior. Ele teve de consertar a matemática falha do sistema ptolomaico.

Ptolomeu tinha muitos outros problemas além do fato de ter escolhido o corpo errado como ponto central. Quanto a isso, estava aderindo a crenças aristotélicas. Uma teoria viável da gravitação universal ainda estava para ser descoberta. Assim tolhido, ele tentou explicar matematicamente o que via de seu ponto de observação em Alexandria: vários corpos celestes movendo-se ao redor da Terra. O que apresentava problemas.

Marte, por exemplo, ao percorrer o nosso céu tem o hábito, como outros planetas, de às vezes inverter a sua direção. O que acontece é simples: a Terra ultrapassa Marte em velocidade, enquanto os dois planetas giram na sua órbita ao redor do Sol, como um automóvel ultrapassando outro. Como se explica tal fato num universo geocêntrico? Ptolomeu propôs o conceito de epiciclos, círculos em cima de círculos. Visualize uma roda-gigante girando ao redor de um centro. As cadeiras dos passageiros estão igualmente livres para rotar ao redor de eixos conectados ao perímetro externo da roda. Imagine as cadeiras rotando constantemente 360 graus, enquanto a roda-gigante também gira.Visto do centro,
um ponto na cadeira poderia parecer estar às vezes andando para trás, enquanto também se desloca para a frente com o movimento da roda.

Ptolomeu dispôs os planetas superiores numa série de esferas, a mais importante das quais era a esfera "deferente", que continha o epiciclo. Essa esfera não era concêntrica com o centro da Terra. Movia-se a uma velocidade uniforme, mas essa velocidade não era medida ao redor de seu próprio centro, nem ao redor do centro da Terra, e sim ao redor de um ponto que Ptolomeu chamava o "centro do equalizador do movimento", que seria mais tarde chamado o "equante". A distância desse ponto ao centro do deferente era igual à distância
do centro do deferente à Terra, mas na direção oposta. O resultado era uma esfera que se movia uniformemente ao redor de um eixo que não passava pelo seu próprio centro, mas pelo equante.

A teoria é confusa. Nem uma porção de leituras e construções ajuda, porque o esquema de Ptolomeu é fisicamente impossível. A falha é chamada "o problema do equante", e aparentemente escapou aos gregos. O problema do equante não enganou os árabes, e durante o final da Idade Média os astrônomos islâmicos criaram vários teoremas que corrigiam as falhas de Ptolomeu.

Copérnico enfrentou o mesmo problema do equante. O nascimento de Isaac Newton ainda demoraria um século, de modo que Copérnico, como Ptolomeu e os árabes antes dele, não tinha a gravitação para ajudá-lo a descobrir algum sentido na situação. Assim,ele não mudou imediatamente o sistema solar de geocêntrico para heliocêntrico.Em vez disso,aperfeiçoou primeiro o sistema ptolomaico, assentando a visão dos céus a partir da Terra numa base matemática mais sólida. Só então é que transportou todo o sistema de sua base centrada na Terra para o Sol. Essa foi uma operação simples, exigindo apenas que Copérnico invertesse a direção do último vetor que ligava a Terra ao Sol. O resto da matemática permanecia o mesmo.
Supunha-se que Copérnico tivesse sido capaz de unir esse novo sistema planetário usando a matemática existente, que a Revolução Copernicana dependesse de uma nova aplicação criativa de obras gregas clássicas como Elementos, de Euclides, e Almagesto, de Ptolomeu. Essa crença começou a ruir no final da década de 1950, quando vários estudiosos, entre os quais Otto Neugebauer, da Universidade Brown, Edward Kennedy, da Universidade Americana de Beirute, Noel Swerdlow,da Universidade de Chicago,e George Saliba,da Universidade Columbia, reexaminaram a matemática de Copérnico.

Descobriram que, para revolucionar a astronomia, Copérnico precisava de dois teoremas que não haviam sido desenvolvidos pelos gregos antigos. Neugebauer refletiu sobre esse problema: Copérnico elaborou ele próprio esses teoremas ou tomou-os por empréstimo de alguma cultura não-grega? Enquanto isso, Kennedy, trabalhando em Beirute, descobriu documentos astronômicos escritos em árabe e datados de antes de 1350 d. C. Os documentos continham geometria não-familiar. Ao visitar os Estados Unidos, ele os mostrou a Neugebauer.
Neugebauer reconheceu imediatamente a importância dos documentos.
Continham geometria idêntica ao modelo copernicano para o movimento lunar.O texto de Kennedy fora escrito pelo astrônomo damasceno Ibn al-Shatir, que morreu em 1375. A sua obra abrangia, entre outras coisas, um teorema empregado por Copérnico e originalmente delineado por outro astrônomo islâmico, Nasir al-Din al-Tusi,que viveu cerca de trezentos anos antes de Copérnico.

O par de Tusi, como o teorema é agora chamado, resolve um problema de séculos que atormentou Ptolomeu e os outros astrônomos da Grécia Antiga: como o movimento circular pode gerar o movimento linear. Imagine uma grande esfera com uma esfera da metade de seu tamanho no seu interior, tendo a esfera menor apenas um ponto de contato com a maior. Se a esfera grande rota e a esfera pequena gira na direção oposta com o dobro dessa velocidade, o par de Tusi prescreve que o ponto original de tangência vai oscilar para a frente e para trás ao longo do diâmetro da esfera maior. Ao posicionar apropriadamente as esferas celestes, esse teorema explicava como o epiciclo podia se mover uniformemente ao redor do equante do deferente, e ainda oscilar para a frente e para trás em direção ao centro do deferente. Podíamos então fazer tudo isso, postulando esferas a se mover uniformemente ao redor de eixos que passavam pelos seus centros, evitando assim as ciladas das configurações de Ptolomeu. Uma analogia grosseira é o pistão de uma máquina a vapor, que se move para a frente e para trás enquanto a roda gira.

Um segundo teorema encontrado no sistema copernicano é o lema de Urdi, nomeado em referência ao cientista Mu'ayyad al-Din al-'Urdi, que o propôs em algum momento antes de 1250.Afirma simplesmente que, se duas linhas de igual comprimento saem de uma linha reta em ângulos iguais, interna ou externamente, e são conectadas em cima com outra linha reta, as duas linhas horizontais serão paralelas. Quando os ângulos iguais são externos, todas as quatro linhas formam um paralelogramo. Copérnico não incluiu uma demonstração do lema de Urdi na sua obra,muito provavelmente porque a demonstração já fora publicada por Mu'ayyad al-Din al-'Urdi. George Saliba, de Columbia, especula que Copérnico não lhe deu o crédito porque os muçulmanos não eram populares na Europa do século XVI.

Tanto o lema de Urdi como o par de Tusi estão, nas palavras de Saliba, "organicamente embutidos dentro da astronomia [copernicana], tanto assim que seria inconcebível extraí-los e ainda manter o edifício matemático intacto".

Saliba enfatiza que plágio não é a questão nesse ponto. Aqueles que estiveram envolvidos num caso de plágio conhecem provavelmente a defesa-padrão: execução independente. Essa é uma defesa especialmente poderosa nas ciências, em que há soluções "certas" e "erradas".Se o teorema de Copérnico se parece com o de Tusi, talvez seja porque é a única resposta correta ao problema.

Os editores de mapas às vezes inserem ilhas fictícias ou outras características nos seus mapas para apanhar plagiários. Copérnico tomou emprestado o teorema de Tusi sem lhe dar crédito? Não há prova evidente, mas é suspeito o fato de que a matemática de Copérnico contenha detalhes arbitrários que são idênticos aos de Tusi. Qualquer teorema geométrico tem os vários pontos marcados com letras ou números, escolhidos à vontade por quem lhe deu origem. A ordem e a escolha dos símbolos é arbitrária. O historiador da ciência alemão
Willy Hartner observou que os pontos geométricos usados por Copérnico eram idênticos à notação original de Tusi. Isto é, o ponto assinalado com o símbolo de alif por al-Tusi era marcado como A por Copérnico. O ba árabe era marcado como B, e assim por diante, sendo cada rótulo copernicano o equivalente fonético do árabe. Não se tratava apenas de alguns rótulos iguais - quase todos eram idênticos.

Havia uma única exceção. O ponto que designava o centro do círculo menor era marcado como f por Copérnico. Era um z no diagrama de Tusi. Na escrita árabe, entretanto, um z nessa forma de letra podia ser facilmente confundido com um f.

Johannes Kepler, que mais tarde no mesmo século estendeu as órbitas planetárias circulares de Copérnico para elipses, procurou saber por que este não havia incluído uma demonstração para o seu segundo "novo" teorema, que era de fato o lema de Urdi. A resposta óbvia tem escapado à maioria dos historiadores, porque é demasiado danoso para o nosso orgulho ocidental aceitá-la: a nova matemática na Revolução Copernicana surgiu primeiro nas mentes islâmicas, e não nas européias. De um ponto de vista científico, não é importante se Copérnico foi um plagiário. A evidência é circunstancial, e certamente ele poderia ter inventado os teoremas por sua própria conta. Não há dúvida, entretanto, de que dois astrônomos árabes o venceram na corrida. A ciência ocidental é a nossa realização mais refinada. Alguma outra cultura, passada ou presente, pode se vangloriar de um edifício científico igual ao construído por Galileu, Newton, Leibniz, Lavoisier, Dalton, Faraday, Planck, Rutherford, Einstein, Heisenberg, Pauli, Watson e Crick? Há algo no passado não-ocidental que se compare à biologia molecular, à física das partículas, à química, à geologia ou à tecnologia de nossos dias? Pouco se discute a esse respeito. A única questão é de onde essa ciência veio. Quem contribuiu para ela? O consenso é que a ciência tem origem quase inteiramente ocidental. Por ocidental, queremos dizer a Grécia Antiga e a helenística, além da Europa desde a Renascença até o presente. A Grécia é tradicionalmente considerada européia, e não parte da cultura mediterrânea, que incluiria os seus vizinhos na África. Para os fins deste livro, ocidental significa a Europa, a Grécia e a América do Norte póscolombiana. Não-ocidental significa em geral todos os demais lugares, inclusive as Américas dos ameríndios antes de Colombo. Não-ocidental compreende assim uma área considerável, e a opinião predominante é que a ciência moderna deve pouco aos povos dessas terras.

A forma curta da hipótese é a seguinte: a ciência nasceu na Grécia Antiga por volta de 600 a. C. e floresceu por algumas centenas de anos, até cerca de 146 a. C., quando os gregos cederam o lugar aos romanos. Nessa época, a ciência interrompeu de repente a sua trajetória e permaneceu adormecida até ressuscitar durante a Renascença européia, por volta de 1500. É o que se conhece como o "milagre grego". A hipótese supõe que os povos que ocupavam a Índia, o Egito, a Mesopotâmia,a África subsaariana,a China,as Américas e outros lugares antes de 600 a. C. não fizeram ciência. Descobriram o fogo, depois abandonaram a arena, esperando que Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito e Aristóteles inventassem a ciência no Egeu.

Tão surpreendente quanto o milagre grego é a noção de que por mais de 1500 anos, do final do período grego até os dias de Copérnico, não se fez ciência. O mesmo povo que se manteve ocioso enquanto os gregos inventavam a ciência supostamente não demonstrou nenhum interesse ou habilidade em continuar o trabalho de Arquimedes, Euclides ou Apolônio.
A hipótese de que a ciência surgiu ab ovo no solo grego, desaparecendo depois até a Renascença, parece ridícula quando declarada sucintamente por escrito. É uma teoria relativamente nova, forjada primeiro na Alemanha há cerca de 150 anos, tendo se embutido sutilmente em nossa consciência educacional. A única concessão feita às culturas não-européias é o islã. Diz-se que os árabes mantiveram a cultura grega e a sua ciência vivas durante a Idade Média. Agiam como escribas, tradutores e zeladores, sem pensar aparentemente em criar a sua própria ciência.

De fato, os estudiosos islâmicos admiravam e preservaram a matemática e a ciência gregas, servindo como um ducto para a ciência de muitas culturas não ocidentais, além de construir o seu formidável edifício próprio. A ciência ocidental é o que é porque se baseou com sucesso nas melhores idéias, dados e até equipamento de outras culturas. Os babilônios, por exemplo, desenvolveram o teorema de Pitágoras (a soma dos quadrados dos dois lados perpendiculares de um triângulo retângulo é igual ao quadrado da hipotenusa) ao menos 1500 anos antes do nascimento de Pitágoras. O matemático chinês Liu Hui calculou um valor para pi (3,1416) em 200 d. C., que permaneceu a estimativa mais acurada por mil anos. Os nossos numerais de 0 a 9 foram inventados na antiga Índia, sendo os numerais Gwalior de 500 d. C. quase indistinguíveis dos numerais ocidentais modernos. "Álgebra" é uma palavra árabe, que significa "compulsão", como compelir a incógnita x a assumir um valor numérico. (Uma tradução tradicional, a de que álgebra significa "conserto de ossos fraturados", é pitoresca mas incorreta.)

Os chineses observaram, noticiaram e dataram os eclipses entre 1400 e 1200 a. C. As Tabuletas de Vênus de Ammi-Saduqa registram as posições de Vênus em 1800 a. C. durante o reino desse rei babilônio. Al-Mamum, um califa árabe, construiu um observatório para que seus astrônomos pudessem revisar a maioria dos parâmetros astronômicos gregos, fornecendo-nos assim valores mais precisos para a precessão, a inclinação da eclíptica e outras coisas do gênero. Em 829, os seus quadrantes e sextantes eram maiores do que aqueles construídos por Tycho Brahe na Europa mais de sete séculos depois.

Vinte e quatro séculos antes de Isaac Newton, o Rig veda hindu afirmava que a gravitação mantinha o universo unido, embora a hipótese hindu fosse muito menos rigorosa que a de Newton. Os arianos de fala sânscrita endossavam a idéia de uma Terra esférica numa era em que os gregos acreditavam numa Terra plana. Os indianos do século V d. C. calcularam de algum modo a idade da Terra em 4,3 bilhões de anos; os cientistas na Inglaterra do século XIX estavam convencidos de que eram 100 milhões de anos. (A estimativa moderna é 4,6 bilhões de anos.) Os estudiosos chineses no século IV d. C.- como os árabes no século XIII e os papuas da Nova Guiné mais tarde - usavam rotineiramente os fósseis para estudar a história do planeta; no entanto, na Universidade de Oxford no século XVII, alguns membros do corpo docente continuavam a ensinar que os fósseis eram "pistas falsas semeadas pelo diabo" para enganar o homem. As análises químicas quantitativas registradas no K'ao kung chi, um texto chinês do século XI a. C., nunca estão mais do que 5% incorretas quando comparadas com os números modernos.

Os físicos moístas (chineses) no século III a. C. afirmavam: "A cessação do movimento é devida a uma força oposta [...] Se não há força oposta [...] o movimento nunca cessará. Isso é tão verdade quanto que um boi não é um cavalo". Transcorreriam 2 mil anos antes que Newton redigisse a sua primeira lei do movimento em termos mais prosaicos. O Shu-Ching (por volta de 2200 a. C.) afirmava que a matéria era composta de elementos separados e distintos dezessete séculos antes de Empédocles fazer a mesma observação, e formulava a hipótese de que os raios solares eram feitos de partículas muito antes de Albert Einstein e Max Planck proporem as idéias dos fótons e quanta. Big bang? Os mitos de criação do Egito, Índia,Mesopotâmia, China e América Central começam todos com uma "grande cópula cósmica"- não é exatamente o mesmo que uma grande explosão, porém mais poético.
Quanto a questões práticas, Francis Bacon dizia que três invenções - a pólvora, a bússola magnética e o papel e a impressão - marcaram o início do mundo moderno.Todas as três invenções vieram da China. Os incas nos Andes foram os primeiros a vulcanizar a borracha e descobriram que o quinino era um antídoto para a malária, que se propagava entre eles.Os chineses faziam antibióticos com coalho de soja 2500 anos atrás.

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"Descobertas Perdidas"
Autor: Dick Teresi
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 432
Quanto: R$ 62,50
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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