Livraria da Folha

 
24/05/2010 - 17h21

Conheça Auckland, cidade da Nova Zelândia construída em cima de 50 vulcões

MARCIO STRUMIELLO
colaboração para a Livraria da Folha

Marcio Strumiello
Auckland é uma das maiores cidades da oceania e recebe turistas de todo o mundo
Auckland é uma das maiores cidades da Oceania e tem infraestrutura bem adapatada para receber turistas

Auckland é a maior cidade da Nova Zelândia e tem pouco mais de 1 milhão de habitantes, quase um quarto da população do país. É estranho pensar que tanta gente viva em cima de 50 vulcões, mesmo todos inativos e monitorados constantemente por cientistas.

A maior cidade neozelandesa é moderna e ao mesmo tempo tranquila. Fora da região central (Auckland Central) tem a aparência de uma cidade de interior. Prédios altos se limitam ao centro e o restante de Auckland é enorme subúrbio com casas e parques.

Marcio Strumiello
Mount Eden com a cidade de Auckland ao fundo; montanha é sagrada para o povo Maori
Mount Eden com a cidade de Auckland ao fundo; montanha é sagrada para o povo maori

As principais atrações ficam nessa região central, que tem restaurantes, lojas, galerias e museus. A principal delas e atual cartão postal da cidade é a Sky Tower, torre inaugurada em 1997 com mais de 320 metros de altura e que oferece uma vista de toda a cidade. Para os mais radicais, é possível descer de seu topo até o chão preso por cabos, em um tipo de bungee jump. No alto da torre também há um restaurante e na base funciona um casino.

Outra boa opção em Auckland Central é a Westhaven Marina, com excelentes restaurantes e bares, que além de boa comida oferecem vista para a baía. É bem provável que o visitante a veja cheia de veleiros e lanchas; Auckland é a cidade com mais barcos por pessoa no mundo. Passeios noturnos pela região também são recomendados, já que a cidade é muito segura, aparecendo sempre entre aquelas com melhor qualidade de vida no mundo.

A noite de Auckland é animada, a maioria das casas noturnas cobra apenas uma pequena taxa para o ingresso. É comum que as pessoas se desloquem entre os bares mais badalados. Auckland Central e o bairro de Parnell têm as melhores opções. Os neozelandeses bebem bastante (consome mais litros de álcool por pessoa que os americanos, por exemplo) e em alguns lugares a cerveja pode vir servida em jarras, o que pode parecer estranho para o turista brasileiro.

Marcio Strumiello
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Moradores da cidade gostam de atividades ao ar livre e várias famílias possuem um barco

Caminhar pela cidade pode ser um pouco cansativo já que os inúmeros derramamentos de lava do passado fizeram com que parte de Auckland ficasse cheia de morros. Os ônibus e táxis em são geralmente caros, mas em compensação não há muito o que fazer fora da região central da cidade. As principais exceções ficam por conta do Mount Eden, topo de um vulcão inativo com bela vista da cidade e da baía, e Mission Bay, uma praia tranquila que tem bons bares à beira-mar e um famoso sorvete. Para quem gosta de surfe, a praia de Piha é uma opção. Só vale lembrar que nesse caso é melhor alugar um carro e que o país utiliza a mão inglesa. Para quem não está acostumado, é bom tomar cuidado.

Uma opção para o fim de tarde em Auckland é pegar o Ferry Boat no centro e ir até o Waitemata Harbour, que fica do outro lado lado da baía, e ver o entardecer com uma visão privilegiada do centro e da Sky Tower.

A gastronomia de Auckland geralmente traz boas surpresas. Pratos feitos com peixe e frutos do mar são o forte, assim como os feitos com ovelha, animal muito comum no interior do país. A culinária é diversificada e na região central existem bons restaurantes indianos, japoneses e chineses, em sua maioria administrados por famílias de imigrantes. O vinho neozelandês é de qualidade, principalmente o branco,e de fácil harmonização com o cardápio de frutos do mar. Alguns restaurantes permitem que o cliente leve a própria garrafa se pagar uma pequena taxa, algo entre cinco e dez dólares neozelandeses, e sinalizam isso com a sigla B.Y.O. ("Bring Your Own", "traga o seu" em português).

Divulgação
Nova Zelândia tem que vão desde os esporetes radicais até opções cosmopolitas como Auckland
País conta com belezas naturais e boas opções de diversões urbanas

A atmosfera da cidade é cosmopolita, o que é um pouco diferente do resto do país, de aspecto mais interiorano. Os moradores de Auckland estão acostumados a turistas e são bem receptivos. O maior empecilho para contato pode ser o forte sotaque do inglês neozelandês. O "Guia visual Nova Zelândia" tem mapa detalhado sobre o centro da cidade e um guia de conversção voltado para situações típicas da viagem.

Em Auckland é quase uma obrigação conhecer um pouco mais da cultura maori , o povo nativo da Nova Zelândia e que habitava a região da cidade muito antes dos colonos ingleses. O turista mais desavisado pode nem saber que o que está escrito em todo lugar ao lado dos letreiros em inglês é o maori, língua oficial do país ao lado do inglês. Aotearoa, por exemplo, é o nome maori para a Nova Zelândia e significa "terra das longas nuvens brancas".

Marcio Strumiello/Divulgação
Albert Park, arte Maori e Sky Tower; país tem aliar modernidade com tradições culturais e qualidade de vida
Albert Park, arte maori e Sky Tower; país tenta aliar modernidade com tradições culturais e qualidade de vida

Lista do que fazer:

  • Pular de bungee jump da Harbour Bridge
  • Jantar no topo da Sky Tower
  • Assistir um jogo dos All Blacks, seleção nacional de rúgbi
  • Passar um dia na bela ilha de Waiheke Island
  • Visitar as galerias de arte na Queen Street
  • Almoçar na Westhaven Marina
  • Tomar sorvete na praia em Mission Bay
  • Passear pelo Auckland Domain, maior parque da cidade
  • Surfar na praia de Piha
  • Visitar o Voyager New Zealand Maritime Museum
 
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