Livraria da Folha

 
01/06/2010 - 12h22

Escritor Wilson Bueno privilegiou estado de infância em sua obra

da Livraria da Folha

Divulgação
Escritor paranaense Wilson Bueno foi encontrado morto em sua casa
Escritor paranaense Wilson Bueno foi encontrado morto em sua casa

Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos, o paranaense Wilson Pinto Bueno, 61, foi encontrado morto na noite de ontem em sua casa, em Curitiba. O enterro está previsto para as 17h de hoje, no cemitério municipal do bairro curitibano Santa Cândida.

Bueno também era crítico literário do jornal "O Estado de S.Paulo", do site "Cronópios", do jornal digital curitibano "Rascunho", dentre outros. Estreou em 1986, por meio do curitibano Paulo Leminski, com a publicação da coletânea de contos "Bolero's Bar". Sua obra mais conhecida, a novela "Mar Paraguayo" (1992) --que alia português, espanhol, guarani e portunhol-- ganhou projeção internacional.

Destaca-se em sua obra o estado de infância. Sua visão de mundo é tolerável e ressalta que a incompletude é condição primária para a existência do ser humano. Bueno foi criador do suplemento de ideias "Nicolau", tido como o melhor jornal cultural do Brasil pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), em 1987.

Há pouco tempo, finalizou "Mano, a Noite Está Velha", ainda sem data para publicação. O autor, que integra antologias nacionais e internacionais, escreveu "Bolero's Bar" (1986), "Mar Paraguayo" (1992), "Pequeno Tratado de Brinquedos" (1996), "Jardim Zoológico" (1999), "Meu Tio Roseno, a Cavalo" (2000), "Once Poetas Brasileños" (2004), "Amar-te a Ti Nem Sei Se Com Carícias" (2004), "Cachorros do Céu" (2005), "Pincel de Kyoto" (2007), "A Copista de Kafka" (2007), entre outros.

 
Voltar ao topo da página