Livraria da Folha

 
08/06/2010 - 15h29

Livro ensina a manter o desejo sexual aceso e não transformar parceiro num sofá

da Livraria da Folha

Divulgação
Livro explica que nem sempre intimidade é sinônimo de sexo bom
Livro explica que nem sempre intimidade é sinônimo de sexo bom

Com a semana do dia dos namorados, casais apaixonados programam jantares, passeios e comemorações para o próximo sábado (12). O comércio lucra, alguns criticam. Independente disso um clima de amor paira no ar.

Nem toda relação amorosa é um mar de rosas. A vida a dois muitas vezes é complicada, quando não problemática. Para um namoro ou casamento dar certo é preciso abrir concessões, discutir a relação e dividir os próprios desejos - o que nem sempre é fácil.

A psicoterapeuta Esther Perel mostra em seu "Sexo no Cativeiro" que na época atual depositamos uma série de expectativas e uma enorme quantidade de diferentes necessidades. Para ela, o casamento ou qualquer relação mais séria, não deveria representar tudo isso.

"Ainda queremos o que costumávamos ter: segurança, respeitabilidade, reprodução, status social, companheirismo. E agora queremos também confidentes, melhores amigos e, além disso, amantes apaixonados", comenta a autora.

Perel tem 20 anos de experiência clínica e tratou de centenas de casais que se descreviam como amorosos, mas sexualmente sem graça. A obra, publicada pela editora Objetiva é resultado de sua pesquisa.

No livro, Esther responde questionamentos como por que o sexo - antes bom - fica sem graça e se podemos desejar o que já temos. A terapeuta ensina ainda a lidar com a vida sexual diante da chegada dos filhos e procura derrubar outros mitos como a relação entre intimidade e sexo.

Entre as dicas para que a vida conjugal não esfrie, Esther aconselha que os amantes não tratem seus parceiros como se já os conhecessem completamente. "Casais que se encon-tram nos primeiros estágios de seus relacionamentos devem impedir o declínio de suas vidas sexuais alimentando o desejo com uma certa dose de incerteza. Ninguém deve partir do princípio que conhece o seu parceiro assim tão bem. Cuidado para não transformar ele ou ela em um sofá da família".

 
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