da Livraria da Folha
Superpotência cultural, militar e econômica, os Estados Unidos ainda engatinham no futebol. O otimista Barack Obama, que garante ser fã da modalidade, já prometeu ir à África do Sul para assistir à final se a seleção dos EUA chegar até lá.
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Obama está otimista com campanha norte-americana na África do Sul |
Tal previsão, no entanto, não figura na lista dos especialistas no assunto. Mesmo depois de a equipe surpreender na Copa das Confederações, a falta de tradição nos Mundiais ainda soma pontos contra.
Sem grandes nomes, o primeiro grande objetivo do time é repetir o feito da Copa disputada no Brasil. No que entrou para a história como a maior zebra dos Mundias, os EUA venceram os ingleses por 1x0. Para conseguir o feito mais uma vez, a tática é irritar o esquentado Wayne Rooney e deixar o adversário com um a menos.
O futebol, aliás, é uma das poucas atividades em que o país não tem destaque internacional. O cinema, por exemplo, foi popularizado de tal forma que se tornou a mídia hegemônica do século 20. Junto da constelação de estrelas hollywoodianas, nasceram diversas biografias de atrizes, diretores e atores.
Outra marca registrada é a música. O rock norte-americano, especialmente o produzido nas décadas de 1960 e 1970, teve grande influencia na poesia e literatura da "geração beat", cujo espírito de rebeldia aparece em obras de Jack Kerouac e Charles Bukowski.
Uma nação jovem dentro da civilização ocidental, os EUA desde cedo buscaram uma identidade que misturavam a tradição do Velho Mundo com seu espírito desbravador e pessoal.
A literatura norte-americana teve um grande papel nesse aspecto, forjando uma personalidade para o país em grandes obras de escritores como Herman Melville, Mark Twain, F. Scott Fitzgerald, entre outros.
As duas seleções enfrentam-se neste sábado (12) às 15h30.