Livraria da Folha

 
12/06/2010 - 11h00

Nigéria é tida como nação dos "superáguias" no futebol; conheça livros sobre o país

da Livraria da Folha

A riqueza da República Federal da Nigéria não se localiza apenas no subsolo do país, onde está concentrada uma das maiores reservas de minério fóssil do mundo. Ao longo dos anos, os habitantes daquele país africano passaram a utilizar a fome como arma de guerra e a pobreza como sinônimo de sobrevivência.

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Escritor relata origens, atos e consequências da guerra de Biafra
Escritor relata origens, atos e consequências da guerra de Biafra

Essa "guerra" se estende no gramado, sendo conquistada em cada partida pelos chamados "superáguias". Mesmo sem terem ultrapassado as oitavas de final de uma Copa do Mundo, os jogadores da seleção entendem o real sentido da palavra vitória. Vitória essa que foi neutralizada durante a guerra de Biafra.

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A seleção que vai para a quarta Copa do Mundo não inspira grande confiança. Diferente da equipe que brilhou na década de 1990 nas Olimpíadas, neste ano, por pouco o time não ficou de fora da competição.

Divididos em diversos grupos étnicos, os habitantes da Nigéria estão envolvidos em uma guerra tribal desde os anos 1960. No norte, a maioria é islâmica (haussas e fulanis) e, no sul, cristã (ibos e iorubas).

Até 1967, o país era formado por uma federação de quatro regiões. Por conta dos conflitos tribais, o país foi desmembrado em 12 Estados para reduzir a força da etnia ibo, que dominava as áreas petrolíferas.

Líderes ibos então declararam a independência da região e criaram a República de Biafra, em maio de 1967. Após quatro anos de conflito, os separatistas foram derrotados. Um milhão de pessoas morreram.

 
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