Livraria da Folha

 
11/07/2010 - 09h46

Saiba quais empregos jornalistas iniciantes cobiçam; leia trecho

da Livraria da Folha

Reprodução
Livro oferece "caminho das pedras" para quem quer ser jornalista
Livro revela o "caminho das pedras" para quem quer ser um jornalista

O livro "Séries: Jornalista", editado pela Publifolha, fornece todas as indicações para que o estudante faça a escolha certa na hora do vestibular. Para tanto, o capítulo "História" realiza um panorama da profissão.

O volume indica as especialidades que estão em alta no mercado, com um resumo de cada uma delas. O leitor também saberá como funcionam os mestrados e doutorados na área.

O trecho abaixo, extraído do livro, revela quais empregos todo jornalista --especialmente os iniciantes na profissão--, cobiça.

Um deles é ser correspondente internacional ou repórter especial de uma importante emissora de televisão ou de um jornal ou revista de grande circulação.

Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".

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Os empregos que todos querem

Trabalhar como repórter numa importante emissora de televisão ou em um jornal ou revista de grande circulação, de preferência como correspondente no exterior ou produzindo matérias especiais, costuma ser o sonho de boa parte dos jovens que ingressam nas faculdades de jornalismo do país. De fato, esses são os filões mais concorridos no mercado de comunicação e, em conseqüência, onde as oportunidades se tornam mais raras. "Os empregos em TV e nos jornais estão cada vez mais escassos. E, como a oferta de mão-de-obra é crescente, os salários tendem a se reduzir. Apesar disso, as emissoras de TV ainda oferecem oportunidades pontuais", afirma a professora Cristia ne Finger, coordenadora do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Ela explica que o maior número de vagas está nas produtoras, no desenvolvimento de programas para canais a cabo. "Há vagas para roteiristas, pesquisadores e profissionais com experiência na produção de documentários. Mesmo assim, as oportunidades também são escassas. Por isso, a saída é ficar atento a outros setores."

As áreas a que a professora se refere são a internet e as assessorias de comunicação. Ao chegar ao país, a rede mundial de computadores desencadeou uma onda de otimismo no setor de comunicação, no fim dos anos 90, e gerou uma reviravolta no mercado. Por tais de informação surgiram em ritmo acelerado e profissionais foram contratados a peso de ouro para formar as redações, como resultado do fluxo instantâneo dos investimentos em publicidade na web. Mas a euforia inicial se dissipou em pouco tempo e, hoje, o que restou foram equipes cada vez mais enxutas, salários menores e jornadas de trabalho cada vez mais estafantes. Ainda assim, os sites continuam oferecendo boas oportunidades para jornalistas em início de carreira. "O jovem tem mais facilidade para usar a tecnologia de informática e isso, sem dúvida, pode contar pontos para ingressar na área", afirma a professora Finger. Além do trabalho em portais de informação, como repórter, o jornalista pode desenvolver trabalhos em regime de freelance, preparando conteúdo para abastecer sites de empresas ligados a outros ramos de atuação, como indústrias, bancos, redes de lojas e instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

 
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