Livraria da Folha

 
27/07/2010 - 15h30

"Baronesa do crime" põe detetive amadora para investigar crânios em castelo

da Livraria da Folha

Divulgação/Companhia das Letras
P.D. James, dama do romance policial inglês, tem obra lançada no Brasil pela Companhia das Letras
P. D. James, dama do romance policial inglês, tem obra lançada no Brasil pela Companhia das Letras
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A mulher que os ingleses adoram ler e a quem chamam de "baronesa do crime" completa 90 anos no mês que vem com um currículo invejável de sucessos de venda em todo o mundo. A Companhia das Letras lançou, neste ano, mais um livro de crime e mistério de Phyllis Dorothy James (ou simplesmente P. D. James, como a escritora gosta de assinar), ex-funcionária do Serviço de Segurança Britânico.

Em "O Crânio Sob a Pele", a detetive amadora Cordelia Gray tenta desvendar um complicado caso em que ela mesma é suspeita número um.

Divulgação
Crânios assombram no castelo, e Cordelia terá de resolver caso
Crânios assombram no castelo, e Cordelia terá de resolver caso

Muito longe da imagem de um Sherlock Holmes, de Conan Doyle, ou de Hercule Poirot, de Agatha Christie, dois grandes mestres profissionais na arte de montar o quebra-cabeça de um crime, a detetive deste livro é especializada em achar animais de estimação perdidos. Por isso, no livro, ela toma esse caso a sério. Em meio a um cenário macabro de castelo medieval e ilha misteriosa, a missão era manter a salvo e em segurança sua cliente.

Rápido e ardiloso, o assassino dá um olé na detetive. Cliente morta, a moça se vê em apuros. Primeiro, ela teve que lutar para convencer a polícia de sua inocência e depois, pela própria vida. Na história, P. D. James, é mais uma vez fiel ao seu estilo: descobrir quem está mentindo é mais importante que descobrir quem matou. Por isso, cada personagem envolvido na trama tem vez e voz.

Os crânios mencionados no título estão ligados a uma série de crimes acontecidos no passado no castelo de Courcy, onde se passa a trama. A estes crânios que assombram as visitas, junta-se o da cliente de Cordelia. Para não acabar com o dela exibido na mesma galeria de horror, a detetive botou os miolos para funcionar e, para vergonha da polícia, desvendou o nó da história.

Diga-se, Cordelia não é marinheiro de primeira viagem. Esta é a segunda vez que a jovem é acionada para um crime de peso - o primeiro caso dela foi em "Trabalho Impróprio Para Uma Mulher". Agora, ao que parece, a moça entra de novo em férias na literatura policial, porque P. D. James tem lá suas preferências. O queridinho dela é o inspetor-chefe Adam Dalgliesh, seu herói mais popular e protagonista de duas séries da televisão inglesa.

 
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