"A Casa Azul" discute perseverança na busca de seus sonhos

Pequenos detalhes podem fazer toda a diferença. Assim como fazem diferença os pontos de vista de cada um. E isso vale também quando alguém busca encontrar seu espaço, seu canto, onde se sentirá confortável e seguro.

No livro "A Casa Azul", a simpática autora belga, Anne Herbauts, encontra nos traços, nas cores e em poucas palavras uma forma contagiante de se contar a história de um homem que busca o seu lugar no mundo.

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	Modesto olhou o mar e depois o céu, até que sentiu que ali queria erguer sua casa

"Em algum lugar nos confins do mundo, diante do azul, o viajante para. Ele ouve o zumbido incessante do bater de asas de milhares de insetos. O ruído perturba. A árvore, imóvel e muda, espera noite e dia uma improvável chuva."

Modesto, o personagem principal de "A Casa Azul" encontra um local do qual gosta, que se sente bem, e resolve, a seu modo, deixar aquele pedaço de terra com cara de 'seu'.

Suor, dedicação e realização deixam Modesto feliz, até que três aves plumadas e bicudas começam a zombar da casa construída, sempre procurando um defeito para comentar.

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	"Que tristeza! Minha casa ficou tão pequena e eu imaginava ter construído um palácio."

Modesto sente as palavras cruéis, caçoando de seus sonhos e seu árduo trabalho. Até que ao sentar para refletir, o belo e longo mar que mistura-se com o infinito azul do céu lhe dão a resposta de como sair desta situação e finalmente descansar e viver na sua sonhada casa.

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"A Casa Azul"
Autor: Anne Herbauts
Editora: Cosac Naify
Páginas: 32
Quanto: R$ 42
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha