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30/07/2010 - 11h11

Armas biológicas são eficientes e baratas, diz consultor da Interpol

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Através da história, a humanidade sofreu com os efeitos das doenças. Elas dizimaram nações, provocaram êxodos e, por seus efeitos, foram consideradas castigos divino.

Com o desenvolvimento técnico foi desmistifica, suas consequências diminuíram e diversas moléstias foram controladas. A lepra, a tuberculose e a sífilis --inimigas históricas do homem-- são, atualmente, enfermidades tratáveis.

Entretanto, o mesmo conhecimento que tornou a cura possível é capaz de matar. Após os atentados terroristas de 2001, o mundo percebeu a fragilidade de países tidos como "imbatíveis". Ao contrário do desfavorável tamanho e custo de uma arma nuclear, agentes biológicos e químicos são relativamente baratos e facilmente transportados.

Divulgação
Possibilidade e significado da bioviolência é o tema deste livro
Possibilidade e significado da bioviolência é o tema deste livro

Causar doenças a um grupo ou um país é possível e coloca todo o mundo em perigo. Este é o significado e o tema central de "Bioviolência: Prevenção de Crimes e Terrorismos Biológicos" (Idéias & Letras, 2010), escrito por Barry Kellman, professor de direito internacional e consultor especial do programa de prevenção aos biocrimes da Interpol.

No livro, o autor investiga a possibilidade e as vantagens das armas químicas e biológiocas perante outros tipos de armamento.

"Um frasco comum de perfume pode conter um volume de bioagentes agressores suficiente para se multiplicar espontaneamente e satisfazer então as exigências do bioagressor", alerta Kellman. Leia um trecho que esclarece as vantagens desse tipo de agressão.

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Pânico Contagioso!

A característica verdadeiramente única de algumas armas biológicas - aquela que as distingue das armas nucleares e, na realidade, de todos os tipos de armas - é seu poder de contágio. Nenhuma outra arma pode se reproduzir e se disseminar. Qualquer outra espécie de ataque, por mais horror que cause, está contido em termos de tempo e espaço; seus danos são infligidos apenas nas coordenadas do ataque. Para as vítimas é uma coisa terrível, mas, se você não estava lá, os efeitos no seu caso são emocionais: o sentimento de luto, solidariedade ou revolta; se você não é atingido fisicamente. Já o bioataque contagioso em determinado lugar coloca todo mundo em risco.

O surto de gripe espanhola de 1918 matou mais de quarenta milhões de pessoas no mundo, numa época que a população total da Terra era 1/3 da atual e não existiam as modernas redes de transportes. Dadas as opções de deslocamento de pessoa que há hoje em dia, um ataque biológico eficiente seria mais estratégico do que a própria natureza para espalhar uma doença altamente contagiosa incapaz de ser contida e que poderia expor pontos de vulnerabilidade no planeta inteiro. Nenhum outro tipo de ataque oferece tal potencial de difusão.

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"Bioviolência: Prevenção de Crimes e Terrorismos Biológicos"
Autor: Barry Kellman
Editora: Idéias & Letras
Páginas: 544
Quanto: R$ 79,65 (preço promocional por tempo limitado)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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