Livraria da Folha

 
21/08/2010 - 12h00

Bienal é palco de peraltices infantis e público simplesmente se diverte

MARCELO JUCÁ
colaboração para a Livraria da Folha

Como é bom ser criança. Pelo menos é essa a impressão que se tem na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Crianças. Centenas delas. Correndo, pulando e gritando. E quando cansam (em questões de minutos recuperam o fôlego), o que lhes chamam a atenção são os livros, claro.

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Editora Brinque Book é um dos estandes mais visitados pelas crianças
Editora Brinque Book tem muitas visitas do público infantil

Rodeados por eles, muitas editoras promovem em seus estandes promoções durante o evento, e não raro a molecada se empolga e pega dois, três e até quatro livros de uma vez. A falta de independência financeira atrapalha o desejo de consumo, mas mesmo assim, boa parte do público infantil consegue voltar para casa com um livro na sacola.

Durante a semana, é mais comum vê-las com turmas de colégio, zanzando de um lado para outro e com paradas estratégicas em editoras como Girassol, Melhoramentos, Madras, Brinque Book, Callis e Ática, além das exposições físicas da Bienal, como a de "Monteiro Lobato", "Fábulas com a Turma da Mônica", "O Livro é uma Viagem" e "Exploração Discovery Kids".

A variedade de títulos oferecidos pelas editoras não é um problema para o público final. Afinal, há gosto para tudo.

O jovem Wesley Pereira, 10, passou com a turma da escola na Brinque Book, e aproveitou para comprar o livro "Wilson e o Passagarto", uma história real adaptada para o mundo fantasioso infantil sobre os desafios de um náufrago.

Acompanha da mãe, Amanda Castro Ferreira, 8, se mostrou muito simpática à Bienal. Suas impressões da primeira visita são das melhores. "Eu gostei de tudo, principalmente dos livros", conta. A mãe havia lhe presenteado, até o momento, com as obras "O Diário da Julieta" e "Fala Sério, Professor!".

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Histórias de mitos heróicos fazem sucesso entre os meninos
Histórias de mitos heróicos fazem sucesso entre os meninos

Na fila do caixa, Arthur Rozan, 10, havia acabado de comprar para ele "O Gênio de Alexandre O Grande", pois como disse, gosta muito de história. Atencioso, o garoto também levava um presente para a irmã menor. "Eu não sei qual é esse livro, mas é de menina e é para colorir", explica meio sem jeito.

Gibis do Homem-Aranha, cadernos para colorir e livros pop-up, como "O Castelo", também faziam volume nas mãos da criançada.

Crianças. Centenas delas. Correndo, pulando e gritando. E comprando livros.

Monteiro Lobato, um dos homenageados desta edição, pai de Emília e outras crianças, ficaria feliz.

 
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