da Livraria da Folha
Divulgação |
Anotações de diários dentre outros tipos de escritos compõem a obra |
Escrita pela historiadora da arte Cacilda Teixeira da Costa, a monografia "Wesley Duke Lee" esmiúça a trajetória do artista plástico, que morreu nesta madrugada, aos 78 anos, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, vítima de broncoaspiração e parada cardíaca em decorrência do Mal de Alzheimer. Há pelo menos três anos, Duke Lee sofria com a doença.
Cacilda pesquisou a vida e a carreira do artista por mais de 20 anos. Desenhista, pintor, gravador e professor paulistano, Duke Lee enfrentou tabus, como a relação da arte com a sexualidade, a política das artes e os desafios do artista que critica o crítico.
A partir da análise que a autora faz dos diários do pintor, o leitor entra em contato com a carga interior de Duke Lee e como ela influenciava seu processo criativo.
O exemplar reproduz, de forma primorosa, cerca de 80 obras e percorre a atuação e a produção de um dos maiores artistas brasileiros contemporâneos. Ele é um dos precursores da nova figuração no Brasil.
Arquivo Lydia Chamis | ||
Wesley Duke Lee posa para a lente do fotógrafo Otto Stupakoff; monografia revela processo criativo do artista |