da Livraria da Folha
Imperador do Brasil e rei de Portugal, os restos mortais de dom Pedro 1º --dom Pedro 4º para os portugueses-- foram divididos entre os dois países. O coração jaz na igreja da Lapa, no Porto, o corpo no monumento do Ipiranga, em São Paulo, desde 1972.
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Nascido no palácio de Queluz, em Lisboa, no dia 12 de outubro de 1798, o autor do grito da Independência passou a maior parte de sua vida entre os brasileiros, mas morreu de tuberculose no mesmo lugar em que nasceu, aos 36 anos, em 24 de setembro de 1834.
Apaixonado pelo solo nacional e pelas brasileiras, o primeiro imperador voltou às terras lusitanas para defender sua filha, a rainha Maria 2ª (1819-1853), do golpe de seu irmão, d. Miguel (1802-1866).
Fernando Donasci/Folhapress |
Monumento à Independência, que abriga a Capela Imperial e o corpo de dom Pedro 1º |
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, seu nome completo, foi educado por religiosos, era adepto dos esportes e músico.
Apesar das divergências sobre o caráter do monarca e da simpatia que frei Caneca (1779-1825) ainda desperta, sua importância para as duas nações é inquestionável.
Os maiores best-sellers brasileiros de história, "Brasil: uma História" (LeYa, 2010), de Eduardo Bueno, "1808" (Planeta, 2007) e sua sequência, "1822" (Nova Fronteira, 2010), de Laurentino Gomes, contam detalhes da vida do "libertador".
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