Antropólogo diz que Genghis Khan era um homem moderno

O antropólogo norte-americano Jack Weatherford assegura que Genghis Khan (aprox. 1162-1227), líder mogol frequentemente associado à crueldade, era um homem visionário, comprometido com o comércio global e com o direito internacional.

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Livro conta a história do líder, das conquistas e das transformações

Em "Gengis Khan e a Formação do Mundo Moderno" (Editora Bertrand Brasil, 2010), Weatherford --único acadêmico ocidental na história que recebeu permissão para visitar a região proibida em que o estrategista foi enterrado-- mostra como as conquistas provocaram mudanças mais profundas do que se imagina, originou um despertar sem precedentes de comércio, tecnologia e ideias.

O nascimento do conquistador está cercado de mitos, mas, ao morrer, havia se tornado uma lenda --senhor de um império que se estendia da Coreia à Polônia, do Vietnã ao oceano Ártico--, chamado de "Soberano Oceânico".

Segundo o especialista, a imagem do bárbaro sanguinário é falsa. O exército mongol não era formado por hordas intermináveis, o contingente nunca ultrapassou 100 mil guerreiros. Contudo, em 25 anos, o Império Mongol dominou mais terras e povos que os romanos em quatro séculos.

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"Gengis Khan e a Formação do Mundo Moderno"
Autor: Jack Weatherford
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 462
Quanto: R$ 43,12 (preço promocional)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha