Veja como educar o adolescente Y que você tem em casa

Informatizados, globalizados, independentes. Produtos de uma galopante evolução tecnológica, os adolescentes de hoje, a chamada geração Y, querem se lançar de cabeça no mundo, mas como ajudá-los nas novas descobertas e no desenvolvimento de seus potenciais? Em "Adolescentes: quem ama, educa!" (Integrare), o psiquiatra e educador Içami Tiba diz que está na hora dos pais acrescentarem ao amor dadivoso, também o amor que ensina e o amor que exige no relacionamento com os filhos.

Só uma firme educação pode dar bons frutos, diz o psiquiatra. Não há outro caminho. E isso não significa boas escolas e cursos extracurriculares. "Porque educação é um projeto que requer foco e estratégia de ação, para atingir o objetivo pretendido", diz ele. Assim, mais que provedores e exemplos, os pais têm que ser líderes educativos, instigando sonhos, aproveitando talentos naturais e transformando esses sonhos em projetos. Segundo ele, esse é o sentido pleno de educar.

Os pais líderes educadores podem estimular nos filhos vários hábitos saudáveis - boa alimentação, boa leitura, esportes, trocas de experiência, novos interesses e compromissos. Mas, Içami Tiba vai mais longe. Ele sugere que os pais líderes educadores introduzam também na família conhecimentos obtidos no trabalho. Assim, como nas novas empresas, onde o chefe perde lugar para o líder, a ideia é que em casa todos participem das decisões familiares. Um time, onde todos dependem uns dos outros.

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Pais têm a missão de fazer do filho um cidadão ético e feliz, diz autor

Nessa família de alta performance, cada filho tem sua função. Rotinas, como arrumar o próprio quarto, passam a mensagem que ninguém deve ser sobrecarregado e que todos têm direito a atividades mais criativas. De um modo geral, diz o psiquiatra, os pais fazem o que nenhum patrão faz. O que faria um líder se o funcionário não produz em um mês, fica outro mês parado e chega ao final do ano sem apresentar resultados?, pergunta. Do mesmo jeito, o que faria o pai líder se o filho não levasse a escola à sério e repetisse o ano?

Claro, filhos não são empregados e família não é empresa. Mas os pais têm a missão de fazer do filho um cidadão ético e feliz. Assim, a tarefa é grande e deve ser bem costurada. Por exemplo, quando eles se ausentam, a rede que cerca a criança babás, motoristas, avós, tios - deve falar a mesma linguagem educativa. Se os pais ensinam os pequenos a guardar os brinquedos, então o network educativo deve seguir a mesma linha.

Agora focado na geração Y, o livro de Içami Tiba é sucesso de vendas mais de 500 mil exemplares vendidos. Dentre as novas seções criadas para essa 39ª edição, o autor incluiu "Avós analógicos, pais analógico-digitais e filhos digitais". Nesse capítulo, uma radiografia de padrões comportamentais das diferentes gerações: belle époque, baby boomers, X, Y, M e os Z. Na opinião de Içami Tiba, quanto mais as diferenças que caracterizam cada geração são trocadas, absorvidas e assimiladas, "mais ricas se tornarão as pessoas".

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"Adolescentes: quem ama, educa!"
Autor: Içami Tiba
Editora: Integrare
Páginas: 272
Quanto: R$ 29,90 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha