Livraria da Folha

 
16/10/2009 - 19h11

Chegada do Kindle suscita discussão quanto às implicações do livro digital

da Folha Online

A chegada do Kindle, um leitor de e-books lançado pela Amazon.com, movimentou o mercado de livros e gerou uma série de questionamentos sobre o futuro dos impressos. Nesta semana, durante a tradicional Feira de Livros de Frankfurt, maior evento mundial do mercado livreiro, aconteceu também um encontro para discutir o futuro do e-book, do qual participou Richard Charkin, diretor executivo da editora Bloomsbury. Segundo ele, neste Natal ainda é pouco provável que alguém vá gostar de receber um livro eletrônico, preferindo ainda o formato no papel. No entanto, no próximo ano, pode ser que isto mude.

Eric Thayer -6.mai.09/Reuters
Kindle, da Amazon; dispositivos de leitura digitais, ou e-readers, devem se tornar o hit dos presentes de Natal, apostam analistas
Kindle, da Amazon; dispositivos de leitura digitais, ou e-readers, devem se tornar o hit dos presentes de Natal, apostam analistas

Antecipando-se a esta tendência, a empresa Google anunciou para o primeiro semestre de 2010 o lançamento de uma loja online de livros eletrônicos, para qualquer dispositivo com um navegador da web. Inicialmente, a loja virtual vai oferecer cerca de meio milhão de e-books, todos de editoras com as quais a empresa já tem parcerias. A iniciativa, no entanto, tem sido motivo de preocupação para muitas editoras, que temem que, no futuro, a prática possa dificultar o respeito aos direitos autorais e de propriedade intelectual.

Já a empresa Amazon declarou que vai liberar o uso do Kindle para mais de cem países além dos Estados Unidos, e isto inclui o Brasil, onde as vendas devem começar ainda este mês. Recentemente a empresa lançou, nos Estados Unidos, a segunda versão do Kindle. A espessura do aparelho pode ser comparada a de um lápis (tem 0,91com) e pesa cerca de 280 gramas. Com 2GB de memória, o aparelho pode armazenar até 1.500 livros eletrônicos.

 
Voltar ao topo da página