Livraria da Folha

 
07/11/2009 - 13h34

Confira novas capas do "Guia do Mochileiro das Galáxias" e sugestões de ficção

da Livraria da Folha

Para comemorar os 30 anos da publicação original da série "Guia do Mochileiro das Galáxias", as edições brasileiras tiveram suas capas reformuladas, ganhando um visual mais jovem e moderno.

Considerados grandes clássicos da literatura de ficção científica, estes livros vêm encantando gerações de leitores em todo o mundo com as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.

A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um extraterrestre que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do "Guia do Mochileiro das Galáxias", o melhor guia de viagens interplanetário.

Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Estas obras, que tratam em última instância da busca do sentido da vida, não só divertem como também fazem pensar.

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Guia do Mochileiro das Galáxias

Confira a seguir outras grandes obras de ficção científica, ou clique aqui para ver a lista completa.

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O Capitão Nemo comanda o Nautilus neste grande clássico do gênero
O Capitão Nemo comanda o Nautilus neste grande clássico do gênero

"20.000 Léguas Submarinas"
Em 1954, quando a Marinha americana lançou o primeiro submarino nuclear, batizou-o de Nautilus, em homenagem a Júlio Verne (1828-1905) e sua visão do futuro. Fascinado por ciência e tecnologia, o autor aproveitava as poucas horas de folga para estudar matérias relacionadas a estes assuntos, adquirindo conhecimentos que lhe permitiram misturar ficção e realidade, conceber máquinas impensáveis na época e descrever explorações que só ocorreriam muitos anos depois.

"20.000 Léguas Submarinas", um dos maiores clássicos do gênero, conta as aventuras do capitão Nemo, que, a bordo de seu fantástico submarino, percorre o planeta atacando navios que o perseguem e ajudando povos que lutam pela liberdade. Esta edição traz uma adaptação do romance de Verne, mas mantendo o fascínio do original. Diagramas, gravuras e fotos coloridas ilustram as informações complementares sobre oceanografia, submarinos e mergulhadores, proporcionando ao leitor um vasto panorama do maravilhoso mundo submerso e das máquinas utilizadas para estudá-lo.

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Estranhos sinais matemáticos são captados por um radiotelescópio
Estranhos sinais matemáticos são captados por um radiotelescópio

"Contato (Edição de Bolso)"
Existe vida inteligente fora da Terra? Teriam os extraterrestres enviado mensagens para se comunicarem com os seres humanos? Em "Contato (Edição de Bolso)", do renomado escritor e cientista Carl Sagan, as dúvidas sobre o universo, o conhecimento científico e as teorias ufológicas são o tema deste fascinante romance.

Aqui, a razão (a ciência) e a fé (religião) se confrontam, numa discussão sobre como a descoberta da existência de seres alienígenas poderiam afetar a vida na Terra e levar a espécie humana a revelações mais profundas. Nesta instigante trama, sinais captados por um dos radiotelescópios que integram o programa Seti (Search for Extraterrestrial Intelligence, ou Busca por Inteligência Extraterrestre, em tradução livre) pode por em xeque a concepção da vida e do mundo tal qual o conhecemos. Em 1997, foi produzida uma adaptação homônima do livro para as telas dos cinemas.

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Orson Welles causou pânico nos EUA ao ler esta obra no rádio
Orson Welles causou pânico nos EUA ao ler esta obra no rádio

"A Guerra dos Mundos"
Em 1938, Orson Welles aterrorizou a população dos Estados Unidos ao narrar no rádio uma invasão de marcianos à Terra. Mas a história que ele estava contando, na verdade, se tratava do livro "A Guerra dos Mundos", de H.G Wells. A obra se tornou um clássico da ficção científica ao narrar uma batalha entre terráqueos e marcianos.

Tudo começa quando astrônomos detectam fortes luzes na superfície de Marte. Eles discutem possíveis causas para o fenômeno, sem se dar conta de que os clarões são disparos de esferas metálicas em direção à Terra, provocados pela ação de criaturas inteligentes que habitam o planeta vermelho. Em pouco tempo, uma dessas esferas é encontrada nas cercanias de Londres, parcialmente enterrada no solo.

Mas o que ninguém sabe é que ali estão os marcianos com enormes máquinas de batalha. A humanidade está prestes a ser extinta, a não ser que encontre alguma forma de resistência contra esses implacáveis invasores.

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Clássico faz críticas aos regimes totalitários dos anos 30 e 40
Clássico faz críticas aos regimes totalitários dos anos 30 e 40

"1984"
Este romance faz uma crítica severa ao poder do Estado através da história de Winston Smith, membro do partido externo e funcionário do Ministério da Verdade --metáfora do escritor com relação ao poder que se fazia onisciente e onipresente entre os cidadãos do "mundo" que criou. Mundo este que tem seu curso alterado a tal ponto de transformar a realidade em protagonista da trama.

Ao longo da narrativa, Winston questiona a opressão que o chamado "Partido" exercia sobre os cidadãos. O Partido era um sistema totalitário, que controlava ideologicamente os cidadãos. Se alguém pensasse diferente, seria capturado pela Polícia do Pensamento, acabaria vaporizado pelo "Big Brother" ("Grande Irmão") e desapareceria.

Orwell utiliza-se de charadas e correlações nos nomes das instituições que utiliza em seu romance para simbolizar justamente o oposto, o que elas não representavam. Assim, verdade em ministério era impossível, pensamento era aprisionado pela polícia e não defendido e aplicado por ela, e o irmão era um ser unitário, que não agia no coletivo, mas conforme seus interesses.

O autor inspirou-se nos regimes totalitários das décadas de 30 e 40 para falar como o indivíduo estava se tornando uma peça-chave do Estado e do mercado que o rondava. O nome do personagem principal foi escolhido por Orwell em homenagem ao primeiro-ministro Winston Churchill e ao sobrenome mais comumente usado na Inglaterra (Smith). A obra foi escrita em 1948 e o seu título foi invertido para 1984 por pressão dos editores.

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Um geólogo e seu sobrinho partem em uma fascinante jornada
Um geólogo e seu sobrinho partem em uma fascinante jornada

"Viagem ao Centro da Terra"
Numa pequena casa de Hamburgo, o jovem Axel, tímido e inseguro, trabalha com seu tio, o irascível professor Lidenbrock, geólogo, e sua discípula, a eficiente Graüben.

Em um velho manuscrito, Lidenbrock encontra um criptograma feito por Arne Saknussemm, célebre cientista islandês do século 16, com a bombástica revelação de que, pela chaminé da cratera do extinto vulcão Sneffels, na Islândia, era possível penetrar até o centro da Terra e que ele próprio havia comprovado este fato.

Lidenbrock se inflama e, excitadíssimo, parte rapidamente com Axel para a gelada Islândia onde, acompanhados pelo guia Hans, tão fleumático quanto seu patrão, se embrenham nas misteriosas profundezas do vulcão Sneffels.

Ao descrever as prodigiosas aventuras que se seguem, Júlio Verne chega num dos melhores momentos de sua grande carreira de escritor. O vigor e o ritmo vertiginoso da narrativa fazem de "Viagem ao Centro da Terra" um clássico entre todos os grandes romances de aventuras.

"Almanaque Jornada nas Estrelas"
Como surgiu a série Jornada nas Estrelas? Quais as histórias, curiosidades e detalhes que permeiam seus mais de 40 anos de trajetória? As respostas estão no "Almanaque Jornada nas Estrelas", livro ilustrado que traz fatos e curiosidades sobre essa que é uma das séries mais cultuadas da história.

Recheado de imagens, muitas delas nunca antes publicadas no Brasil, o livro traz informações sobre todas as gerações da franquia (a série clássica, "A Nova Geração", "Deep Space Nine", "Voyager" e "Enterprise"), assim como os filmes e os desenhos.

Explora as referências literárias presentes nos roteiros e ainda conta com um capítulo bônus, que revela curiosidades sobre o novo filme dirigido por J. J. Abrams. De quebra, o livro traz também as divertidas tiras de quadrinhos "Sev Trek", produzidas pelo cartunista australiano John Cook e pela primeira vez reproduzidas numa publicação brasileira.

 
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