Livraria da Folha

 
04/12/2009 - 11h47

Prepare-se para a Copa-2010 com livros sobre o torneio e seus grandes craques

da Livraria da Folha

Depois de a seleção brasileira garantir a classificação para a Copa do Mundo-2010 e tornar-se uma das equipes cabeças de chave -- junto com os times da Argentina, Alemanha, Espanha, Holanda, Inglaterra, Itália e África do Sul-- só resta tocer.

Para quem não aguenta de ansiedade e não vê a hora da competição começar, a Livraria da Folha selecionou livros sobre as Copas do Mundo, seus craques e a seleção brasileira. Veja abaixo e prepare-se para 2010!

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Veja a seleção erguendo a taça em 2002 nas capas dos jornais e revistas
Veja a seleção erguendo a taça em 2002 nas capas dos jornais e revistas

"Capas da Copa" - Este livro é um documento histórico de um grande momento brasileiro: a conquista brasileira do Pentacampeonato Mundial de Futebol, em Yokohama, Japão. O Brasil foi notícia em todos os países do mundo, graças ao futebol. A edição traz as principais capas dos noticiários do mundo inteiro de primeiro de julho de 2002, o dia seguinte à vitória de seleção brasileira contra o time da Alemanha.

A ideia de publicar o livro surgiu de um bate-papo entre os jornalistas Orlando Duarte e Fábio Amaro e, mais que o simples registro, o livro tem o mérito de revelar diferenças de abordagem. Por todo o Brasil, a foto de Cafu, então capitão do time, foi, de longe, a mais selecionada pelos editores de primeira página. O Rio de Janeiro preferiu um caminho diferente: Jornal do Brasil, O Globo e O Dia escolheram a imagem emblemática de Ronaldo e Rivaldo beijando a taça. No Sul, prevaleceu a devoção ao técnico gaúcho Luiz Felipe Scolari.

"Estrela Solitária" - Respeitado no mundo todo, o futebol brasileiro deve muito deste prestígio a Manoel dos Santos, conhecido popularmente como Mané Garrincha (1933-1983). Graças a ele, a seleção brasileira conquistou a Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, a de 1962, na qual Pelé se contundiu. Com esta biografia, o escritor Ruy Castro vai desde a infância pobre do craque das pernas tortas até seus últimos momentos. O autor fez cerca de 500 entrevistas com 170 pessoas que conviveram com o mito, nascendo um relato de alegrias e tragédias, glórias e dramas. Entre mitos, amores e conquistas, o livro fica como um documento definitivo do jogador que era conhecido como a alegria do povo.

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Escritores falam sobre seleções que disputaram a Copa do Mundo-2006
Escritores falam sobre seleções que disputaram a Copa do Mundo-2006

"O Guia Cult para a Copa do Mundo" - Assim como o verdadeiro futebol é muito mais do que 22 seres suarentos disputando uma circunferência branca, a Copa do Mundo é o encontro --e obviamente o embate-- entre 32 culturas nacionais. É isso que mostra este livro, a reunião de 32 textos sobre cada uma das seleções que disputaram o título na Alemanha, em 2006.

O livro traz relatos pessoais de como estes craques das letras se relacionam com as seleções e sobre a importância da competição para cada um dos países participantes. O guia traz também curiosidades para todos os gostos, como a relação dos maiores artilheiros de todos os tempos, o aproveitamento em cobranças de pênaltis e até o número de prisioneiros por cada cem mil habitantes e a quantidade de filmes produzidos por cada milhão de habitantes.

Além dos jogadores de cada seleção, os textos mostram que também entram em campo fobias, traumas e identidades nacionais. Entram também cada um dos incalculáveis torcedores pelo mundo afora, com seus momentos particulares de vida. Entram a história e o momento político presente. Cada França x Alemanha revive para sempre a Guerra Prussiana e a ocupação na Segunda Guerra Mundial. Cada Brasil x Argentina será uma nova encenação da disputa entre duas nações que brigam eternamente pela hegemonia continental.

"Moderno Almanaque das Copas do Mundo" - Às vésperas de mais uma Copa do Mundo, almanaque relembra a história de todos os campeonatos já realizados até o de 2006, na Alemanha. A publicação traz dados históricos sobre a competição desde 1930, quando a primeira edição aconteceu no Uruguai; apresenta também fatos curiosos que aconteceram durante os torneios; e fala sobre as cidades e os estádios onde as partidas foram realizadas. A autora ainda presenteia o leitor com os nomes dos artilheiros de cada edição e os primeiros países colocados, além de uma tabela dos maiores goleadores da história das Copas.

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Saiba mais sobre a trajetória do jogador Ronaldinho Gaúcho
Saiba mais sobre a trajetória do jogador Ronaldinho Gaúcho

"O Sorriso do Futebol" - Este livro é uma reflexão sobre o sorriso no futebol por meio da história do seu apóstolo-- Ronaldinho. De acordo com o autor, o objetivo da publicação é homenagear o garoto que trouxe a alegria de volta aos gramados com o futebol moleque, cheio de dribles e jogadas fantásticas.

O jornalista italiano Luca Caioli aborda desde o início do namoro do craque com a bola, que começa driblando as cadeiras de casa, sempre apoiado pelo pai. A partir daí, a história ruma para o lado profissional, a carreira no Grêmio, no PSG, no Barcelona e na seleção brasileira.

"O Jogo Bruto das Copas do Mundo" - Além do aspecto jornalístico de enfoque ético, o objetivo deste livro é despertar o leitor para todos os ângulos de uma competição esportiva do nível de uma Copa do Mundo. Na época da publicação da obra, tanto o autor quanto os leitores --milhares de brasileiros amantes de futebol-- estavam entrando no clima da Copa de 2002.

O livro contribuiu trazendo detalhes e bastidores das 16 Copas do Mundo já realizadas, com uma narrativa recheada de componentes fascinantes, que vão do pitoresco ao épico. Na quarta capa, depoimentos de grandes nomes ligados ao esporte compravam a qualidade das informações, como por exemplo, do rei Pelé, do jornalista Villas-Bôas Corrêa e do poeta Ferreira Gullar.

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Mergulhe nas glórias e nos dramas da vida de Ronaldo, o Fenômeno
Mergulhe nas glórias e nos dramas da vida de Ronaldo, o Fenômeno

"Ronaldo" - O que realmente aconteceu com Ronaldo antes da final da Copa-1998? Como o jogador, dado como acabado para o futebol, conseguiu, quatro anos depois, ressurgir e conquistar o mundo na Copa-2002? Essas e outras perguntas sobre a vitoriosa, dramática e conturbada trajetória do "Fenômeno" são respondidas nesta biografia.

O livro detalha a incrível ascensão do jogador -- campeão mundial com 17 anos, melhor jogador do mundo aos 20, futebolista mais bem pago do planeta aos 21 -- e também os seguidos problemas que enfrentou, incluindo as terríveis contusões no joelho. Um dos destaques do livro é uma nova versão do autor para explicar o misterioso caso que envolveu o jogador na final da Copa-1998.

"Didi: O Gênio da Folha-Seca" - O negro esguio, de gestos elegantes e andar empinado, caminha para o fundo das redes e pega a bola. Depois, coloca-a debaixo do braço e, determinado, diz para o resto do time: "Acabou a sopa deles. Agora é a nossa vez. Vamos encher a caçapa desses gringos de gols!". Didi falou, estava falado! E a maior prova disso é que, 86 minutos depois, o placar do Estádio Rasunda, encravado no Vale de Solna, em Estocolmo, apontava em números imponentes, definitivos: Brasil 5 x Suécia 2.

Cumprimentado pelo Rei Gustavo Adolfo, o genial camisa 8 ouve do monarca sueco elogios como os de "Oitava Maravilha do Mundo" e "Mr. Football". Criador da infernal "Folha-Seca" - um chute mortal por ele executado, que fazia a bola ganhar uma trajetória imprevisível para o goleiro -, Didi ainda era capaz de lançamentos perfeitos, de mais de 40 metros. Ou de executar dribles desmoralizantes sobre qualquer adversário. Mas era como um perfeito maestro que se sentia, de longe, o poder do seu jogo. Científico, soube como poucos, unir a arte refinada a um estilo eminentemente cerebral. E foi por isso mesmo, certamente, que acabou consagrado como o "Craque Número 1" da primeira Copa ganha pelo Brasil.

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Confira a história de craques como Pelé, Maradona, Zidane e Puskas
Confira a história de craques como Pelé, Maradona, Zidane e Puskas

Amigo, admirador e biógrafo de Didi, Péris Ribeiro nos dá, nesta segunda edição, exatamente isto: uma obra de amigo, admirador e biógrafo. Quer dizer, soma admiração de fã à amizade que lhe franqueou a intimidade com seu personagem para, dessa soma, chegar à biografia que Didi merece.

"Craques do Futebol" - Envolto em emoções como paixão, sofrimento, angústia e fanatismo, o futebol tem seus grandes temas e figuras, exatamente como a história, o cinema e a literatura. E os grandes craques do esporte, como Pelé, Maradona, Falcão e Garrincha são verdadeiros artistas, da mesma forma que músicos, escritores, pintores e atores.

Este livro registra histórias imperdíveis sobre os grandes nomes do futebol, como os pioneiros Vignal e Facchetti; os reis Kopa e Garrincha; as muralhas defensivas Trésor e Barthez; os pit bulls Rijkaard e Matthäus; os atiradores de elite Fontaine e Van Basten; os rebeldes Best e Tigana; os arquitetos Ben Barek e Gullit, juntamente com, é claro, os virtuoses Puskas, Di Stefano, Pelé, Cruyff, Platini, Maradona, Cantona e Zidane.

"A Memória da Copa de 70" - No país cuja população se sente autorizada a opinar com conhecimento sobre o futebol, em especial com grande paixão quando se trata da seleção brasileira, mantém-se o "mito" de que a copa de 1970 foi vencida, sobretudo, porque a seleção foi composta por um "escrete" de craques. Isso faz sentido numa leitura romântica do futebol brasileiro. Este livro, no entanto, põe à prova o legado construído de que os nossos jogadores são tão geniais por natureza que seria desnecessário o saber científico.

Ancorados em suporte teórico consistente, em vasta pesquisa de fontes e documentação original, corroborados por depoimentos de atores relevantes (Lamartine, Zagallo, Gérson e Parreira) no processo que culminou com a conquista da Copa do Mundo de Futebol de 1970, os autores demonstram que esse resultado seria improvável sem o conhecimento científico desenvolvido no Brasil por brasileiros que viriam, a partir de então, influenciar o futebol mundial e conferir, por sua vez, notoriedade profissional aos jogadores e à equipe de preparadores. Nesta obra, o futebol é visto como elemento-chave na constituição de uma identidade particular do Brasil no contexto das nações.

 
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