No Dia do Marinheiro, conheça livros sobre barcos, batalhas e aventuras em alto-mar
da Livraria da Folha
Vida de marinheiro nunca foi fácil. Nas caravelas, que no século 16 cruzavam os mares, eles precisavam enfrentar condições insalubres, doenças como o escorbuto e o enorme risco de naufrágios.
Hoje, apesar dos impressionantes navios de cruzeiro que abrigam piscinas, shopping centers e até teatros, o trabalho ficou um pouco melhor. Mas estes luxos são destinados apenas aos passageiros, que pagam pequenas fortunas para desfrutá-los.
A tripulação precisa trabalhar duro para manter a embarcação funcionando, e muitas vezes fica semanas sem colocar os pés em terra firme e meses sem ver os parentes e pessoas queridas.
Nada mais justo que estes profissionais tivessem uma data dedicada a eles. O Dia do Marinheiro é comemorado em 13 de dezembro, em homenagem ao nascimento do almirante Tamandaré, patrono da marinha de guerra brasileira.
Se você quer conhecer um pouco mais deste fascinante mundo sem fronteiras, confira a seleção que a Livraria da Folha fez:
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| Livro ensina técnicas para você construir seu próprio barco |
"Como Construir Seu Barco"
Para os amantes de "hobbies" envolventes e gratificantes, este livro constitui-se um guia preciso, que permite a construção amadora de barcos de madeira em condições realistas de trabalho.
Discute todos os requisitos essenciais à boa execução do projeto, acompanhando e ilustrando os processos de montagem e acabamento, analisando os materiais, ferramentas, conhecimentos e métodos de trabalho necessários, a fim de que o prazer de construir seu próprio barco não se transforme em uma tarefa estafante e interminável.
"Guerra no Mar"
Histórias célebres e relatos heroicos de batalhas importantes estão reunidos na obra. No entanto, tragédias e fatos indignos também fizeram parte de muitas das campanhas navais relembradas por sete professores universitários e sete oficiais da Marinha. Memória levantada para preservar a história passada e atual da beligerância naval, que em muito contribuiu para a delimitação do espaço mundial e para as políticas globais.
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| Um retrato aprofundado da revolta dos marinheiros, em 1910 |
"A Revolta da Chibata"
Retrato objetivo da revolta da Marinha de Guerra em 1910, liderada pelo marinheiro João Cândido, para acabar com os castigos corporais. Corajoso registro de fatos que a história oficial tentou deixar esquecidos: os tenebrosos massacres na Ilha das Cobras, onde os revoltosos já anistiados foram levados a uma masmorra subterrânea cheia de cal; os fuzilamentos e as torturas de toda ordem; a desumana escravidão de centenas de marinheiros e trabalhadores levados para a selva amazônica; os desmentidos do governo; a longa prisão e os últimos dias de João Cândido.
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| Edição definitiva de um dos maiores clássicos norte-americanos |
"Moby Dick"
Versão definitiva da obra-prima de Herman Melville, considerado um dos maiores romances norte-americanos. O livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab.
Ao longo de 135 capítulos, o autor explora com brilhantismo e ironia os mais variados gêneros literários: da narrativa de viagens ao teatro shakespeariano, do sermão à poesia popular, passando pela descrição científica e a meditação filosófica. Esta edição foi vencedora do prêmio Jabuti de 2009 na categoria Melhor Capa.
"O Brasil na Mira de Hitler"
Após uma extensa e rigorosa pesquisa nos documentos históricos da 2ª Guerra Mundial, o autor retrata, na obra, os bombardeios sofridos por embarcações brasileiras em ataques orquestrados pelos alemães nazistas. Os episódios, pouco conhecidos, foram responsáveis pela morte de mais brasileiros do que nos campos de batalha e culminaram com a decisão do governo Getúlio Vargas de aderir às forças aliadas e declarar guerra contra a Alemanha de Hitler.
O livro conta, por exemplo, a trágica história do navio Baependi, onde os passageiros dançavam no salão ao som de uma orquestra, em 15 de agosto de 1942, quando uma explosão sacudiu brutalmente a embarcação. Das 306 pessoas a bordo, apenas 36 sobreviveram. Náufragos, cadáveres e destroços transformaram a bucólica paisagem do litoral nordestino em um cenário de horror.
Sander traz à tona as negociações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos, reproduz depoimentos dramáticos de náufragos, recria o desmantelamento da rede de espiões nazistas no Brasil e expõe as intrigas, desavenças e hesitações do governo Vargas.
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| Amyr Klink relata a aventura de dar uma volta ao mundo navegando |
"Mar Sem Fim"
Esta história começa quando Amyr Klink deixa Paraty para realizar o grande projeto de sua vida: sua primeira volta ao mundo, realizada nas águas da Convergência Antártica: notável e precisa fronteira entre as águas frias do Norte e as águas geladas da Antártica. Ali estão os mares mais perigosos do planeta.
Amyr foi o primeiro a realizar o desafio navegando sozinho, no veleiro Paratii. Foram 141 dias no mar. Um verão inteiro viajando em latitudes onde o sol nunca se esconde, enfrentando um mar temperamental, às vezes violento, com períodos de nenhuma visibilidade, muito gelo, vento forte, e o tempo todo submetido a uma rotina que não permitia mais do que cinco horas de sono não contínuo por dia.
Dezoito mil milhas navegadas, 12.240 das quais sem pisar em terra e com muitos sustos. O réveillon de Amyr, em meio a uma tempestade aparentemente eterna, tem um sabor de pesadelo. E, ao mesmo tempo, o deslumbramento: miragens de ilhas, a visão de um cachalote e da rica fauna marinha.
