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Volume sintetiza os principais temas da obra de Carl G. Jung |
Dos primeiros exploradores do inconsciente do século 20, Carl Gustav Jung é certamente um dos principais nomes e uma das maiores influências para a psicanálise.
Após trabalhar com Sigmund Freud, Jung fundou sua própria escola, aceita e praticada por muitos pelo mundo todo. O livro "Jung", parte da coleção "Folha Explica", sintetiza os principais temas de sua obra.
Autor do livro fala sobre Jung; assista ao vídeo
Jung realizou uma autoanálise ousada e criou um corpo teórico inovador. Seus conceitos, tais como inconsciente coletivo e arquétipo, têm se mostrado ferramentas úteis para a compreensão da psique.
Leia abaixo um trecho do livro:
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Os arquétipos formam o inconsciente coletivo. 1 Jung afirma que a criança ao nascer já traz in potentia a capacidade de atualizar esses arquétipos de acordo com suas vivencias no mundo das relações. Ocorre uma interação entre a disposição arquetípica interior da criança e seu contato como o mundo externo. A partir dessa interação, vão se compondo os complexos, que, por sua vez, integram aquilo que se chama inconsciente pessoal.
A divisão entre um inconsciente pessoal e outro coletivo é principalmente didático. Grosso modo, o inconsciente pessoal está relacionado com as questões específicas da vida do indivíduo. Forma-se no embate entre as necessidades coletivas do ser humano, representadas pelos arquétipos, e as necessidades do mundo externo, representadas pelas relações da criança. Os símbolos dos sonhos referentes a essa camada do inconsciente, geralmente, têm um caráter próximo aos acontecimentos do dia-a-dia. Já os símbolos que se referem ao inconsciente coletivo, que emergem na medida em que as situações vividas por um indivíduo nunca são completamente únicas, têm um caráter estranho: monstros mitológicos, naves espaciais, etc.
1. "O inconsciente coletivo é tudo menos um sistema pessoal encapsulado, é objetividade ampla como o mundo e aberta ao mundo. Eu sou o objeto de todos os sujeitos, numa total inversão de minha consciência habitual, em 2que sempre sou sujeito que tem objetos. Lá estou eu na mais direta ligação com o mundo, de forma que facilmente esqueço quem sou na realidade. 'Perdido em si-mesmo' é uma boa expressão para caracterizar esse estado. Este si-mesmo, porém, é o mundo, ou melhor, um mundo, se uma consciência pudesse vê-lo. Por isso, devemos saber quem somos" Obras Completas, vol. IX/1
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"Jung"
Autor: Tito R. de A. Cavalcanti
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 18,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha