Livraria da Folha

 
06/01/2010 - 15h51

Escolha o melhor detetive de todos os tempos

da Folha Online

Quem é o melhor investigador: Poirot, Sherlock Holmes, Montalbano ou o Inspetor Maigret? Isto é você quem vai decidir em votação através da comunidade da Livraria da Folha no Orkut. Para ajudar na decisão, confira abaixo o perfil de cada um deles.

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SHERLOCK HOLMES

A frase "elementar, meu caro Watson", o cachimbo e o chapeuzinho são algumas das marcas registradas do detetive criado por Arthur Conan Doyle. Por muito tempo, acreditou-se que o personagem realmente teria existido. Hoje, no local indicado por Doyle como a residência de Sherlock, a rua Baker Street, em Londres, há um museu em homenagem ao investigador.

Uma das grandes especialidades do detetive é a capacidade de se disfarçar. Sherlock também poderia ser considerado um "workaholic" se vivesse nos dias de hoje: ele costumava trabalhar dias sem parar e com pouca alimentação. E quanto estava sem nenhum caso para resolver, achava que a vida estava chata e sem sentido. Uma das características que o levou a ser um dos maiores investigadores da história é a sua habilidade para observar detalhes. O seu método baseava-se em três princípios: observação, dedução e conhecimento. E, claro, a companhia do caro Watson, seu biógrafo e fiel escudeiro.
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HERCULE POIROT

Impecavelmente vestido e com um bigode inconfundível, o detetive de Agatha Christie é bastante metódico e é obcecado por organização. Ele não é adepto de métodos como examinar pegadas, achar cinzas de cigarro ou impressões digitais. Para Poirot, qualquer crime pode ser resolvido de sua poltrona - o segredo está em montar as peças do "quebra-cabeça" usando o que tem de melhor: o seu cérebro.

Criado em 1916, o investigador participou de 33 romances e 65 histórias curtas e conseguiu uma proeza: foi o único personagem fictício a ganhar um obituário de primeira página no jornal "The New York Times". Para evitar que continuassem a explorar Poirot depois de sua morte, a sua criadora decidiu matá-lo no romance "Cai o Pano".
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SALVO MONTALBANO

O comissário de polícia criado por Andrea Camilleri tem todas as características de um italiano típico. Solteirão de meia-idade, ele cultiva hábitos como ler um bom livro, comer um bom prato em uma trattoria e apreciar a vista de sua varanda de frente para o mar. Montalbano desvenda crimes com grande astúcia, agindo sempre de um modo próprio e inusitado para solucionar os delitos que chegam ao comissariado. O personagem criado pelo escritor Andrea Camilleri inclui entre seus métodos atitudes como invadir a casa de suspeitos, fazer consultas a um guru espiritual e até manter uma prisioneira como empregada na casa de um de seus funcionários. Ao contrário de outros best-sellers do gênero, como explica Andrea Camilleri em entrevista à Folha de S.Paulo (disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL), as histórias do comissário italiano não contam com grandes cenas de violência e ação. "Como ao comissário Montalbano, também não me agrada o uso fácil das armas. As melhores armas dele são seu cérebro, sua compreensão dos homens e sua cultura", afirma o escritor.
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INSPETOR MAIGRET

O inspetor francês foi criado pelo belga Georges Simenon. Assim como Sherlock Holmes, é adepto do cachimbo, e tal qual Montalbano, adora utilizar métodos pouco ortodoxos para desvendar os crimes. Além de trabalhar mais com a intuição do que com fatos concretos, o detetive costuma passar horas andando pelas ruas ou em cafés, pensando sobre os fatos para finalmente desvendá-los. Mas ao contrário de seus colegas de profissão, Maigret se interessa pela razão que o crime foi cometido e não como tudo aconteceu.
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