Livraria da Folha

 
23/01/2010 - 08h01

Há 100 anos, morria o ilustrador Ângelo Agostini, veja trecho

da Livraria da Folha

Em 23 de janeiro de 1910 morria um dos maiores caricaturistas que o Brasil já conhecera, o italiano Ângelo Agostini, que causou grande impacto no país com suas belas ilustrações críticas sobre política e sociedade, em um país que ainda lutava contra o analfabetismo.

Divulgação
Obra traz período maduro do ilustrador em São Paulo
Obra traz período maduro do ilustrador em São Paulo

Um dos mais importantes artistas gráficos do Segundo Reinado, iniciou sua carreira com sátiras da Guerra do Paraguay e seguiu a história do país até o início da República.

Devido às suas críticas ácidas, sempre teve inimigos poderosos. Em 1864 fundou o "Diabo Coxo", o primeiro jornal ilustrado de São Paulo. Após o fim desse periódico, lançou o "Cabrião" cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de ao clero e às elites escravocratas paulistas.

Essa última fase do artista em São Paulo, antes de ser forçado a seguir carreira no Rio de Janeiro dado a intensidade da controvérsia que criou com uma charge que representava a elite paulistana se divertindo em uma festa em um cemitério, é capturada no livro "Cabrião".

Surgido em 30 de setembro de 1866, circulou ininterruptamente até 29 de setembro de 1867, num total de 51 números, tendo sido incontestavelmente o mais conhecido periódico humorístico e de caricaturas editado em São Paulo durante o Império. Esta segunda edição fac-similar, revista e ampliada, do irreverente semanário (que também contou com a colaboração de Luís Gama), traz uma introdução do pesquisador Délio Freire dos Santos, situando o "Cabrião" no contexto do jornalismo humorístico brasileiro do Império e analisando o seu conteúdo.

Veja abaixo algumas imagens de ângelo Agostini contidas em "Cabrião".

Imagem do livro "Cabrião"
Imagem do livro "Cabrião"
Imagem do livro "Cabrião"
Imagem do livro "Cabrião"

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