Livraria da Folha

 
12/02/2010 - 19h25

Best-seller ensina as mulheres a pensarem como os homens; leia trecho

da Livraria da Folha

Divulgação
Best-seller reúne dicas e regras para mulheres nos relacionamentos
Best-seller reúne dicas e regras para mulheres nos relacionamentos

Uma espécie de manual bem humorado, "Comporte-se Como uma Dama, Pense Como um Homem" apresenta princípios, regras e dicas para as mulheres entenderam a mente masculina e saber quais as reais intenções do novo paquera ou "pretendente".

O best-seller escrito pelo comediante Steve Harvey acaba de ser lançado no Brasil, pela Ediouro, depois de alcançar o topo da lista de mais vendidos de 2009 nos Estados Unidos, na categoria não ficção.

Na obra, o autor mostra, por exemplo, que existem cinco perguntas que podem ajudar a desvendar se o homem quer um relacionamento sério. A mulher precisa descobrir sobre o rapaz: quais são os objetivos dele a curto prazo; quais são os objetivos dele a longo prazo; o que ele acha de relacionamentos; o que ele acha de você; o que ele sente em relação a você. E se o homem der a mesma resposta para as duas primeiras perguntas, é sinal de que ele é alguém sem planejamento, já que você questionou sobre dois momentos diferentes na vida da pessoa.

O best-seller também está sendo negociado para virar um longa-metragem e deve ser produzido por Wil Packer (do filme "Obsessiva"). Leia abaixo um trecho extraído do livro.

*

"Precisamos conversar" e outras pérolas que fazem os homens sumirem

"Precisamos conversar."

Para um homem, poucas palavras são mais ameaçadoras do que essas - especialmente quando a voz é da mulher e ele comparece só com a orelha. Essa frase tem dois significados instantâneos aos nossos ouvidos: ou fizemos alguma coisa de errado ou, pior, a mulher quer de fato, literalmente, conversar. Bem, sabemos que não somos a essência da perfeição e que há ocasiões em que nossa mulher fica uma fera conosco e quer que saibamos disso com todos os decibéis possíveis. Certo. Ok. Você tem razão. Mas, ainda assim, não necessariamente fico contente em aguentar um discurso de mais de uma hora sobre como consegui estragar absolutamente tudo. Se não for isso, é a segunda hipótese. Horror. Quer saber? Homem nenhum gosta de ficar senta¬do, papeando besteira, como se fosse uma amiguinha de sua mulher. Nenhum. Simplesmente não está no nosso DNA ficar recostado em uma poltrona, bebericando chás ou cappuccinos e, de vez em quando, enxugar o canto do olho com um lencinho de papel. Como se estivés¬semos no analista extraindo parafusos da nossa cabeça. Ou em algum chá de bebê. Quando um homem fala e, principalmente, quando um homem escuta, é preciso que haja uma finalidade objetiva.

Não somos do tipo que despeja emoções.

Somos do tipo que conserta o que tiver de ser consertado.

Sabemos como isso pode ser frustrante para as mulheres. Vocês gos¬tam muito de compartilhar casos, histórias, sentimentos, emoções. Mas, quer saber? É para isso que servem as amigas. Você despeja seu problema e elas compreendem tudinho. Vai dizer quilos de "É, sim, querida" e mais toneladas de "Você sabe que você é quem está certa, né, amiga". E vai ba¬lançar a cabeça de um jeito assim meio triste e contar para você histórias sobre como tal coisa aconteceu igualzinho com ela e com a prima dela. Vai mesmo se lembrar de exemplos concretos e conhecidos de mulheres através da história da humanidade que passaram por exatamente a mesma coisa e, muitas horas depois, vocês se levantam do sofá sem terem resolvi¬do absolutamente nada, mas se sentindo muito melhor.

Para sua reflexão e análise, eis o exemplo A:

Você: "Mal cheguei ao trabalho hoje e, antes de sentar na minha mesa, vi a Tânia indo para a copa, e você acredita que aquela sirigaita estava usando uma saia igualzinha à minha?"

Sua amiga: "Para com isso! Que ab-sur-do! Qual saia?"

Você: "A azul, você sabe, aquela com um estampadinho laranja? A que eu comprei naquela loja do shopping. Na liquidação."

Sua amiga: "Aquela que você encontrou perdida na prateleira do saldão, nos fundos? Naquele dia em que achei esses sapatos na lojinha da esquina?"

Você: "Isso! Usei a saia antes, o que faz poucas semanas, e ela teve o desfrute de elogiar. E aí, quando pisco o olho, ela vai correndo e compra a minha saia para usar no escritório! Dá para acreditar? Você nem imagina como eu me senti!"

Sua amiga: "Ah, querida. É inacreditável. Que horror. Cara de pau, viu..."

E, com certeza, essa conversa poderia durar horas, atraindo todo tipo de assuntos paralelos que, na verdade, não teriam nada a ver com a questão principal: que uma mulher estava usando a mesma roupa que você naquele dia no escritório. Se fosse homem, dez segundos desse papo e ele teria chegado à solução.

Apresento a você o exemplo B:

Você: "Mal cheguei ao trabalho hoje, antes de sentar na mi¬nha mesa, vi a Tânia indo para a copa, e você acredita que aquela sirigaita estava usando uma saia igualzinha à minha?"

Seu homem: "É mesmo? Que coisa. Não use mais essa saia no trabalho."

Fim de papo. É assim simples, para nós. Nesse caso específico, e em outros parecidos, não conseguiríamos elaborar mais do que isso. Detalhar como você se sentiu no trabalho, tendo que ficar lá com outra mulher usando a mesma roupa que você, é algo irrelevante para nós. Do nosso ponto de vista, aliás, o problema já estava resolvido antes de você começar a falar, já que você não está mais no trabalho, mas em casa. Ou seja, você não está mais olhando para a mulher que está com a mesma saia que você. E se você não usar mais essa roupa no trabalho, nunca mais passará por isso de novo. Na nossa cabeça, estando o problema resolvido, nada mais há a comentar.

*

"Comporte-se Como uma Dama, Pense Como um Homem"
Autor: Steve Harvey
Editora: Ediouro
Páginas: 192
Quanto: R$ 29,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou na Livraria da Folha

 
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