da Livraria da Folha
Divulgação |
Canção de Dylan reafirmada como hino geracional e clássico do rock |
O jornalista norte-americano Greil Marcus convida o leitor a uma viagem no tempo. A data: 15 de junho de 1965, dia em que o cantor Bob Dylan entrou no Studio A, da Columbia Records, para gravar "Like a Rolling Stone".
A canção marcou a história da arte no século 20: foi eleita pela revista norte-americana Rolling Stone como a melhor música da história do rock e a publicação inglesa Uncut a considerou o maior acontecimento da cultura pop nos últimos 50 anos.
No livro "Like a Rolling Stone", Marcus parte da gravação -- é a que melhor representa Dylan enquanto ícone da contracultura; a letra fala de uma madame que se tornou uma mendiga e, portanto, invisível -- para traçar um perfil do gênio criador do músico. A situação política e o panorama cultural dos EUA à época embasam as análises do jornalista, especializado na história do rock.
Siga a Livraria da Folha no Twitter |
Embora a narrativa comece nos anos 60, o livro não se encerra no passado. As consequências culturais da canção de Dylan esmiuçadas pelo autor são o grande trunfo de seu texto. Marcus consegue rastrear de que modo o legado de Dylan influenciou diretamente artistas como Jimi Hendrix, Frank Zappa, Village People, entre outros.
Além de uma ode à genialidade musical de Bob Dylan, o livro capta, por ângulos pouco óbvios, por que "Like a Rollig Stone" se tornou o hino de uma geração.