da Livraria da Folha
A história das lutas de trabalhadores no Brasil é um assunto delicado. Historicamente, a paralisação dos tipógrafos cariocas de 1858 é considerada a primeira greve brasileira. Contudo, um grande protesto de trabalhadores, incluindo a interrupção dos trabalhos, aconteceu no ano de 1720, no porto de Salvador. De relevância política e ideológica, ocorreu a Greve Geral de 1917, em São Paulo.
O governo de Juscelino Kubitschek abriu passagem para as grandes montadoras de veículos que formaram, no ABC paulista, um verdadeiro pólo industrial e uma camada sólida de trabalhadores. A época é narrada no livro "Anos 50 Indústria e Greve".
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Livro narra a evolução da greve no serviço público do ponto legislativo |
Na década de 1960, a Cobrasma era a maior fornecedora de material ferroviário da América Latina. No dia 16 de julho sua pontual sirene a tocou às 8h45, convocando os trabalhadores para a paralisação.
As lutas operárias nos anos de transição entre um período de governo populista e os anos de repressão militar é relatado no livro "Greve na Cobrasma uma História de Luta e Resistência".
"Resgate da Dignidade, o Greve Metalúrgica e Subjetividade Operária" recupera a história de um movimento que conseguiu muito mais que aumento salarial, foi capaz de reconquistar a dignidade dos trabalhadores brasileiros.
A greve no Brasil passou por uma importante evolução na década de 80. De delito contrário aos interesses nacionais, foi reconhecida pela Constituição de 1988 como um direito fundamental dos trabalhadores.
A situação é mais complexa quando a greve envolve servidores públicos e serviços essenciais. No livro "Greve do Servidor Público" examina os procedimentos, as possibilidades e as consequências, da paralisação do trabalho nessa categoria de trabalhadores. "Greve nos Serviços Essenciais à Luz da Constituição Federal de 1988" é uma obra rara sobre o tema, poucos são os livros que abordam o assunto.