Livraria da Folha

 
03/05/2010 - 14h55

Cubana reconta história da secretária que teria se casado em sigilo com Fidel Castro

da Livraria da Folha

Divulgação
Por meio de um alter ego, escritora revela história da secretária de Fidel
Por meio de um alter ego, escritora revela história da secretária de Fidel

A cubana Nadia Guerra precisa encontrar Albis Torres, sua mãe, que foi perseguida pelo regime cubano e teve que deixar o país quando sua filha tinha apenas 10 anos. Com sua volta à Havana, após um longo período em Moscou sofrendo com uma doença que lhe consumiu a memória, Albis tenta retomar sua vida com Nadia, que descobre em uma caixa de objetos pessoais rascunhos de um romance que a mãe escrevia sobre Celia Sánchez, secretária pessoal de Fidel Castro e heroína da Revolução Cubana.

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A história, descrita por Wendy Guerra em "Nunca Fui Primeira-Dama", mescla ficção e realidade por meio do relato de Nadia, alter ego da escritora e poeta. Com depoimentos de familiares, a obra reconstrói a vida de Albis e de Celia, que teria possivelmente se casado com Fidel em sigilo.

Neste livro, Wendy reproduz a história proibida das mulheres cubanas. A busca por Albis é também uma viagem da personagem e da escritora ao seu próprio passado. No papel de sua própria personagem, a autora permite com que o leitor adentre as mais íntimas faces da revolução.

Nascida em 1970, em Havana, Wendy é formada em cinema pelo Instituto Superior de Arte de Havana. Em 2006, recebeu o Prêmio Bruguera por seu primeiro romance, "Todos se Van". Publicou também "Posar Desnuda em La Habana", "Platea a Oscuras", "Cabeza Rapada" e "Ropa Interior". "Nunca Fui Primeira-Dama" é o primeiro lançado no Brasil.

Wendy enfrenta os limites do regime de Cuba, onde ainda mora e sua obra permanece inédita em solo cubano. O livro já foi publicado em oito países.

 
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