Livraria da Folha

 
19/05/2010 - 16h58

Afegãs se matam para fugir de casamento arranjado, em "O Fim das Boas Maneiras"

da Livraria da Folha

Divulgação
O drama das afegãs que preferem o suicídio a vida de servidão
Drama das afegãs que preferem o suicídio a uma vida de servidão
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Em "O Fim Das Boas Maneiras", a escritora Francesca Marciano, autora de "As Leis da Selva", narra uma história sobre amizade, fragilidade humana, guerra e o papel dos estrangeiros em um país ao qual não pertencem.

Duas jovens ocidentais partem para o Afeganistão do pós-guerra, por volta de 2004. Sua missão é documentar uma terrível realidade: o suicídio de mulheres que preferem a morte do que os casamentos arranjados pelas famílias. Acompanhadas de Hanif, um guia local, extremamente bem-pago para cuidar de ambas, um homem reservado, mas cheio de recursos, elas vagam por uma cidade habitada por homens que fazem da guerra o seu trabalho: espiões, comerciantes de armas e ex-rebeldes afegãos.

Maria Galante, fotógrafa italiana, se recupera do fim de um relacionamento e decide retomar a carreira de fotojornalista, abandonada em prol de trabalhos mais simples e menos arriscados: casamentos e trabalho de estúdio. Imogen Glass, falante e extrovertida, é uma brilhante correspondente de guerra inglesa, sedutora cidadã do mundo, que fala quatro línguas e parece não ter medo de nada. Enquanto esta vê Cabul como o local do fim de todas as boas maneiras, Galante vê a cidade através de suas lentes, marrom, com poucas cores, pouco brilho.

 
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