Capa da "Veja", estudante gay ajuda a montar estante para sair do armário; ouça

Arquivo pessoal

Capa da "Veja", Lucas El Osta fala sobre seus livros preferidos

Capa da revista "Veja" desta semana (12), o estudante carioca Lucas El Osta, representou a juventude GLS que não tem medo de assumir sua orientação sexual e precisa conviver com o peso de decisão.

Em entrevista à Livraria da Folha, El Osta contou como descobriu sua homossexualidade. A internet foi a principal fonte de informações encontrada para poder lidar com a situação e explicar à sua família, de origem árabe, o que estava acontecendo.

Lucas parte 3

Ativista, Lucas, que vai completar 18 anos, participa de uma ONG e oferece conselhos para aqueles que estão passando pelo mesmo momento que viveu aos 14 anos. "É uma responsabilidade muito grande. Eu posso influenciar a pessoa a fazer uma coisa que pode ser um desastre na vida dela."

Para estes jovens e para aqueles que querem entendê-los, sugere "Papai, Mamãe, Sou Gay!". Escrito por Rina Riesenfeld, foi uma das suas fontes de pesquisa quando decidiu sair do armário. "Como o Mundo virou Gay?" e "Vidas em Arco-Íris: Depoimentos sobre a Homossexualidade" são outras sugestões para pais e pessoas nesta fase de dúvida.

Lucas parte 6

Como todo garoto, diverte-se com filmes e livros. "Crepúsculo" e a série "Gossip Girl" estão entre as leituras favoritas. Baladas gays e héteros também fazem parte do roteiro de diversão.

Lucas parte 2

A grande aparição de gays na mídia é vista como um ponto positivo, para provar que ser homossexual é uma coisa normal. "Quer dizer que as pessoas estão mais tolerantes e não ligam os gays à promiscuidade."

Lucas parte 5

Associação dos gays

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Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, essa geração o faz relembrar seus 15 anos. Época que, segundo ele, foi muito difícil. "Vejo agora como muita coisa mudou", disse.

Mudanças que refletem também na maior Parada Gay do mundo, marcada para acontecer no dia 6 de junho em São Paulo. No ano passado, a manifestação provocou protestos contra a violência sofrida por moradores do Largo do Arouche, que foram atingidos por uma bomba caseira após deixarem o evento.

Neste ano, tudo indica que a parada terá um número maior de celebridades, visto que a última edição do Big Brother Brasil teve entre seus participantes um gay, uma drag queen e uma lésbica - Serginho, Dicesar e Ana Angélica. Com a vitória de Dourado, acusado por algumas participantes de ter tido atitudes preconceituosas dentro da casa, o programa gerou um debate caloroso sobre a criminalização da homofobia.

Globo

Nesta terça-feira (11), o programa "Profissão Repórter" (Globo) vai exibir como as famílias brasileiras tratam a homossexualidade dentro de suas casas. Na capital paulista, a repórter Mariane Salerno conversou com Edith Modesto, autora de "Mãe Sempre Sabe?" e mãe de Marcelo, caçula de sete filhos e o único gay entre os irmãos. Depois da descoberta, Edith abriu sua casa para ajudar, com informação e apoio, pais que passam pela mesma situação. O "Profissão Repórter" vai ao ar logo após o "Força-Tarefa".

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