Livraria da Folha

 
12/05/2010 - 15h32

Ataques de 2006 prejudicaram negócios do PCC com tráfico, diz ex-secretário; ouça

da Livraria da Folha

Rogério Cassimiro/Folha Imagem
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC durante os ataques de maio

Em 12 de maio de 2006, São Paulo presenciou uma histórica onda de ataques contra sua força de segurança. Atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), a violência gerou pânico e, no dia 20 do mesmo mês, o número de mortos chegou a 493. A repressão da polícia causou mortes, prisões e prejuízo financeiro aos traficantes.

Após quatro anos, a Livraria da Folha procurou o especialista em segurança pública José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da PM de São Paulo e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, para explicar qual era a situação na época e o que mudou de lá pra cá. Ouça.

José Vicente

Divulgação
Antropóloga explora um universo pouco conhecido, mas impossível de ser ignorado
Antropóloga conduz o leitor por um mundo desconhecido e controverso

Segundo o especialista, a ação da inteligência da PM de São Paulo, que monitora o grupo criminoso, é uma das chaves para coibir novos atentados da magnitude vista anos atrás.

A antropóloga Karina Biondi teve acesso ao universo pouco conhecido da organização criminosa, sua história, modo de funcionamento, ética e organização política.

O marido de Karina foi inocentado depois de cumprir de seis anos de prisão, e durante esses anos ela o visitou em diversas cadeias do Estado de São Paulo, reunindo informações como antropóloga e como esposa de detento.

A pesquisa, desenvolvida em sua tese de mestrado, está em "Junto e Misturado: uma Etnografia do PCC" (Terceiro Nome, 2010). O livro é a primeira obra antropológica sobre o Primeiro Comando da Capital.

Conheça outros livros sobre violência e criminalidade

 
Voltar ao topo da página