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13/09/2006
-
21h01
da Efe, em Londres
da Folha Online
O grupo xiita libanês Hizbollah cometeu graves violações do direito internacional humanitário com seus ataques deliberados contra a população civil israelense durante o recente conflito no Oriente Médio, afirmou nesta quarta-feira a Anistia Internacional (AI).
Em relatório divulgado em sua sede em Londres, a organização humanitária afirma ser necessário que a ONU (Organização das Nações Unidas) comece uma investigação exaustiva e imparcial sobre as violações cometidas por ambas as partes durante o conflito.
No último dia 22, a AI afirmou existir "claros indícios" de que Israel executou "uma destruição deliberada" da infra-estrutura civil do Líbano durante o conflito com o Hizbollah. O relatório dizia também Israel descumpriu "concretamente" a proibição de realizar ataques indiscriminados e desproporcionais, podendo ter cometido outras violações do direito internacional, como ataques diretos contra alvos civis.
Segundo a AI, durante os 34 dias de conflito, o Hizbollah lançou cerca de 4.000 foguetes contra o norte de Israel, causando a morte de 43 civis e ferindo 33 gravemente, além de gerar o deslocamento de cerca de 300 mil pessoas.
Aproximadamente 25% dos foguetes foram disparados contra regiões urbanas e alguns tinham milhares de fragmentos de metal, acrescenta o relatório, intitulado "Na linha de fogo: os ataques do Hizbollah contra o norte de Israel".
Em suas reuniões com a AI, o Hizbollah afirmou que seus ataques com foguetes contra o norte de Israel eram uma represália pelos ataques israelenses contra a população civil do Líbano.
"A escala dos ataques do Hizbollah contra cidades e povoados israelenses, o caráter indiscriminado das armas utilizadas e as declarações dos dirigentes do grupo confirmando sua intenção de atacar civis deixam perfeitamente claro que o Hizbollah violou as leis da guerra", afirma a secretária-geral da AI, Irene Khan, no texto divulgado pela ONG.
"O fato de Israel também ter cometido violações graves não justifica as cometidas pelo Hizbollah. A população civil não deve pagar o preço da conduta ilegítima de nenhuma das duas partes", acrescenta.
O relatório se baseia na investigação feita pela AI nos terrenos de Israel e Líbano, em entrevistas feitas com vítimas, declarações oficiais e conversas com autoridades dos governos dos dois países e com altos dirigentes do grupo xiita.
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Como Israel, Hizbollah violou direitos humanos, diz Anistia
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O grupo xiita libanês Hizbollah cometeu graves violações do direito internacional humanitário com seus ataques deliberados contra a população civil israelense durante o recente conflito no Oriente Médio, afirmou nesta quarta-feira a Anistia Internacional (AI).
Em relatório divulgado em sua sede em Londres, a organização humanitária afirma ser necessário que a ONU (Organização das Nações Unidas) comece uma investigação exaustiva e imparcial sobre as violações cometidas por ambas as partes durante o conflito.
No último dia 22, a AI afirmou existir "claros indícios" de que Israel executou "uma destruição deliberada" da infra-estrutura civil do Líbano durante o conflito com o Hizbollah. O relatório dizia também Israel descumpriu "concretamente" a proibição de realizar ataques indiscriminados e desproporcionais, podendo ter cometido outras violações do direito internacional, como ataques diretos contra alvos civis.
Segundo a AI, durante os 34 dias de conflito, o Hizbollah lançou cerca de 4.000 foguetes contra o norte de Israel, causando a morte de 43 civis e ferindo 33 gravemente, além de gerar o deslocamento de cerca de 300 mil pessoas.
Aproximadamente 25% dos foguetes foram disparados contra regiões urbanas e alguns tinham milhares de fragmentos de metal, acrescenta o relatório, intitulado "Na linha de fogo: os ataques do Hizbollah contra o norte de Israel".
Em suas reuniões com a AI, o Hizbollah afirmou que seus ataques com foguetes contra o norte de Israel eram uma represália pelos ataques israelenses contra a população civil do Líbano.
"A escala dos ataques do Hizbollah contra cidades e povoados israelenses, o caráter indiscriminado das armas utilizadas e as declarações dos dirigentes do grupo confirmando sua intenção de atacar civis deixam perfeitamente claro que o Hizbollah violou as leis da guerra", afirma a secretária-geral da AI, Irene Khan, no texto divulgado pela ONG.
"O fato de Israel também ter cometido violações graves não justifica as cometidas pelo Hizbollah. A população civil não deve pagar o preço da conduta ilegítima de nenhuma das duas partes", acrescenta.
O relatório se baseia na investigação feita pela AI nos terrenos de Israel e Líbano, em entrevistas feitas com vítimas, declarações oficiais e conversas com autoridades dos governos dos dois países e com altos dirigentes do grupo xiita.
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