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16/09/2006 - 17h07

Merkel justifica missão no Líbano e diz que riscos são calculados

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da Efe, em Berlim

A chanceler alemã, Angela Merkel, justificou neste sábado a decisão de enviar militares da Marinha à costa do Líbano para impedir o abastecimento de armas ao Hizbollah, mas reconheceu que "tomar a decisão não foi fácil".

Em uma gravação em vídeo divulgada em seu site, Merkel disse que a participação da Alemanha na Força Interina da ONU para o Líbano é "necessária" e assegurou aos cidadãos que "os riscos da missão são calculados".

"Prestamos muita atenção [...] com a finalidade de poder calcular os riscos e assegurar que nossos soldados sejam enviados a uma tarefa possível", disse.

O governo alemão decidiu no conselho de ministros do último dia 13 enviar até 2.400 efetivos da Marinha ao Oriente Médio para impedir que a costa libanesa seja permeável a um eventual fornecimento de armas ao Hizbollah.

A decisão, referida inicialmente a um ano, será submetida à aprovação do Bundestag (câmara baixa do Parlamento) na próxima quarta-feira.

Merkel declarou que a segurança da Alemanha depende da segurança em outras regiões do mundo, incluindo o vizinho Oriente Médio, por isso é do "interesse alemão que a paz se imponha sobre as armas".

"Todos nos sentiremos aliviados se o cessar-fogo for mantido", acrescentou.

"Todos os esforços devem ir, no entanto, acompanhados de um processo político que conduza a uma solução verdadeira do conflito do Oriente Médio e isso passa, sobretudo, pelo conflito entre Israel e os territórios autônomos palestinos", disse Merkel.

A chanceler afirmou que a Alemanha "quer fortalecer o direito à existência de Israel e ao mesmo tempo, alcançar a solução de dois Estados para que permita ao povo palestino viver em paz e alcançar seu bem-estar".

Especial
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