Publicidade
Publicidade
17/09/2006
-
08h36
da France Presse, em Jerusalém
da Folha Online
O governo israelense aprovou neste domingo a criação de uma comissão governamental para investigar as falhas durante a recente guerra no Líbano, anunciaram fontes oficiais.
Vinte ministros votaram a favor da criação e apenas dois demonstraram oposição.
Após vários dias de indecisão sobre o caráter da comissão, o primeiro-ministro Ehud Olmert afirmou que queria conceder amplos poderes à mesma, apesar do temor de que as conclusões da investigação sobre as falhas cometidas no Líbano custem caro ao governo.
"O governo tem a intenção de dar poderes idênticos aos de uma comissão de Estado", disse o premiê israelense durante o início do conselho de ministros semanal.
"Espero que esta comissão encerre os trabalhos o mais rápido possível e ajude o Estado de Israel a enfrentar os desafios que nos esperam", acrescentou.
A comissão será presidida pelo juiz aposentado Eliyahu Vinograd, além de outras quatro pessoas: a juíza também aposentada Ruth Gabizón, o investigador militar Yehezquel Dror e os generais reformados Menachem Einan e Haim Nadal.
A sessão do governo foi celebrada enquanto nos arredores do edifício dezenas de manifestantes da Associação por um Governo Melhor, além de reservistas, protestavam para exigir uma comissão pública com plenos poderes judiciais.
Os manifestantes sustentam que "não é apropriado que uma comissão que vai investigar o governo seja designada pelo próprio Executivo".
A comissão deverá estudar as circunstâncias que levaram ao conflito com o Hizbollah em 12 de julho, assim como os erros do governo e do Exército na campanha militar, que custou a Israel mais de 150 vidas.
Além disso, deverá ser investigada a aparente falta de preparação de todos os órgãos do governo e do Exército para uma disputa na qual a população civil foi o principal alvo dos ataques.
Com agências internacionais
Leia mais
Veja cronologia da crise
Especial
Leia mais sobre a Guerra no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o conflito entre Israel e o Hizbollah
Israel cria comissão para investigar falhas na guerra do Líbano
Publicidade
da Folha Online
O governo israelense aprovou neste domingo a criação de uma comissão governamental para investigar as falhas durante a recente guerra no Líbano, anunciaram fontes oficiais.
Vinte ministros votaram a favor da criação e apenas dois demonstraram oposição.
Após vários dias de indecisão sobre o caráter da comissão, o primeiro-ministro Ehud Olmert afirmou que queria conceder amplos poderes à mesma, apesar do temor de que as conclusões da investigação sobre as falhas cometidas no Líbano custem caro ao governo.
"O governo tem a intenção de dar poderes idênticos aos de uma comissão de Estado", disse o premiê israelense durante o início do conselho de ministros semanal.
"Espero que esta comissão encerre os trabalhos o mais rápido possível e ajude o Estado de Israel a enfrentar os desafios que nos esperam", acrescentou.
A comissão será presidida pelo juiz aposentado Eliyahu Vinograd, além de outras quatro pessoas: a juíza também aposentada Ruth Gabizón, o investigador militar Yehezquel Dror e os generais reformados Menachem Einan e Haim Nadal.
A sessão do governo foi celebrada enquanto nos arredores do edifício dezenas de manifestantes da Associação por um Governo Melhor, além de reservistas, protestavam para exigir uma comissão pública com plenos poderes judiciais.
Os manifestantes sustentam que "não é apropriado que uma comissão que vai investigar o governo seja designada pelo próprio Executivo".
A comissão deverá estudar as circunstâncias que levaram ao conflito com o Hizbollah em 12 de julho, assim como os erros do governo e do Exército na campanha militar, que custou a Israel mais de 150 vidas.
Além disso, deverá ser investigada a aparente falta de preparação de todos os órgãos do governo e do Exército para uma disputa na qual a população civil foi o principal alvo dos ataques.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice