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21/09/2006 - 14h54

Premiê de Israel diz que chefe do Hizbollah está "na mira"

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da Efe, em Jerusalém

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que o líder do grupo xiita libanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, está na mira de Israel, e afirmou que a milícia "perdeu" o conflito.

Nasrallah deve participar nesta sexta-feira de uma "marcha da vitória" convocada pelo Hizbollah em Beirute.

"Não há razão para notificar Nasrallah sobre como atuaremos. Não o avisaremos de antemão", disse Olmert, em referência a um possível ataque ao líder do Hizbollah

Diante das críticas surgidas pelo elevado número de baixas israelenses durante o conflito [cerca de 200, a maioria militares], Olmert afirma que a maior parte das mortes ocorreram em uma zona de operações --no sul do Líbano-- traçada pelo ex-ministro da Defesa Shaul Mofaz.

Olmert afirma que os altos comandantes do Exército foram nomeado por seus antecessores.

"Os que nomearam os chefes do Exército foram Mofaz e o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon", afirmou.

O primeiro-ministro acusa Mofaz de "não ter superado suas próprias amarguras e indignações pessoais", por não ter sido nomeado ministro de Defesa, mas de Transportes, no atual governo.

Em baixa

A popularidade do primeiro-ministro alcançou seu nível mais baixo desde que Olmert assumiu o cargo, após as eleições de março, devido principalmente a sua condução da guerra, segundo revelam nesta quinta-feira duas pesquisas de opinião publicadas pela imprensa israelense.

O jornal "Haaretz" mostra que 68% dos indagados não estão satisfeitos com a gestão do primeiro-ministro, um aumento de 28% com relação a uma enquete similar realizada em 11 de agosto.

Apenas 22% dos entrevistados disseram apoiar o primeiro-ministro, frente aos 48% do mês de agosto.

Outra pesquisa elaborada para o jornal "Yedioth Ahronoth" revela que apenas 7% dos israelenses dizem acreditar que Olmert seria o primeiro-ministro mais adequado neste momento.

Por outro lado, 27% dos indagados disseram apoiar o líder do partido direitista Likud, Benyamin Netanyahu, enquanto 15% optaram por Avigdor Liberman, chefe do partido ultradireitista Israel é a Nossa Casa, enquanto 14% apoiaram a ministra de Exteriores Tzipi Livni e o veterano político Shimon Peres.

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