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30/09/2006
-
22h38
da Folha Online
O Exército israelense concluiu na madrugada deste domingo (horário local) a retirada de todas as tropas posicionadas no sul do Líbano, cumprindo uma exigência considerada crucial para a manutenção do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hizbollah em 14 de agosto.
A retirada completa dá fim aos quase 3 meses de presença israelense na região e abre caminho para o destacamento de tropas internacionais de paz que irão vigiar a fronteira israelo-libanesa.
Segundo o Exército, os últimos soldados retornaram a Israel por volta das 2h30 (20h30 de Brasília deste sábado), pouco antes do início do Dia do Perdão [Yom Kippur], o principal feriado do calendário israelense.
A presença israelense no Líbano foi gradualmente diminuída desde que o cessar-fogo entrou em vigor. No ápice do conflito, o número de soldados chegou a 30 mil, mas as tropas foram reduzidas a centenas nos últimos dias. A retirada final durou apenas poucas horas.
Em meio à escuridão, tanques israelenses e veículos militares podiam ser ouvidos atravessando a fronteira, em direção ao lado israelense, durante a operação de retirada.
Durante a ação, o Exército impôs um blecaute devido à questões de segurança e organizou bloqueios em estradas para impedir a aproximação de jornalistas da fronteira.
Segurança
Tropas israelenses foram enviadas à região pouco depois que o Hizbollah anunciou o seqüestro de dois soldados de Israel e a morte de outros três, em um ataque na fronteira israelo-libanesa.
Mais de 150 israelenses e 850 libaneses morreram durante os confrontos, que duraram 34 dias.
Autoridades israelenses relutam em retirar todas as tropas, que agora estão reduzidas a centenas. Durante o ápice do conflito, o número de soldados israelenses chegou a 30 mil.
O governo israelense demonstra apreensão em torno da capacidade das tropas da ONU e do Líbano de controlarem membros do Hizbollah, que lançaram mais de 4.000 foguetes contra alvos israelenses durante o mais de um mês de conflito
ONU
Tropas de paz da ONU destacadas no Líbano devem enviar patrulhas neste domingo para verificar a retirada de Israel da região. Como em ocasiões anteriores, as tropas enviam equipes para áreas remotas para verificar a saída israelense, e a confirmam para o governo libanês.
A resolução da ONU que prevê o cessar-fogo pede que ao menos 15 mil membros das forças de paz sejam enviados à região para evitar a eclosão de um novo conflito. O acordo também prevê a retirada total das tropas de Israel e o impedimento do envio de armas ao Hizbollah.
Cerca de 10 mil soldados libaneses e mais de 5.000 membros da Unifil (Força Interina das Nações Unidas) estão destacadas no sul do país.
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Israel conclui retirada de tropas do sul do Líbano
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O Exército israelense concluiu na madrugada deste domingo (horário local) a retirada de todas as tropas posicionadas no sul do Líbano, cumprindo uma exigência considerada crucial para a manutenção do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hizbollah em 14 de agosto.
A retirada completa dá fim aos quase 3 meses de presença israelense na região e abre caminho para o destacamento de tropas internacionais de paz que irão vigiar a fronteira israelo-libanesa.
Segundo o Exército, os últimos soldados retornaram a Israel por volta das 2h30 (20h30 de Brasília deste sábado), pouco antes do início do Dia do Perdão [Yom Kippur], o principal feriado do calendário israelense.
A presença israelense no Líbano foi gradualmente diminuída desde que o cessar-fogo entrou em vigor. No ápice do conflito, o número de soldados chegou a 30 mil, mas as tropas foram reduzidas a centenas nos últimos dias. A retirada final durou apenas poucas horas.
Em meio à escuridão, tanques israelenses e veículos militares podiam ser ouvidos atravessando a fronteira, em direção ao lado israelense, durante a operação de retirada.
Durante a ação, o Exército impôs um blecaute devido à questões de segurança e organizou bloqueios em estradas para impedir a aproximação de jornalistas da fronteira.
Segurança
Tropas israelenses foram enviadas à região pouco depois que o Hizbollah anunciou o seqüestro de dois soldados de Israel e a morte de outros três, em um ataque na fronteira israelo-libanesa.
Mais de 150 israelenses e 850 libaneses morreram durante os confrontos, que duraram 34 dias.
Autoridades israelenses relutam em retirar todas as tropas, que agora estão reduzidas a centenas. Durante o ápice do conflito, o número de soldados israelenses chegou a 30 mil.
O governo israelense demonstra apreensão em torno da capacidade das tropas da ONU e do Líbano de controlarem membros do Hizbollah, que lançaram mais de 4.000 foguetes contra alvos israelenses durante o mais de um mês de conflito
ONU
Tropas de paz da ONU destacadas no Líbano devem enviar patrulhas neste domingo para verificar a retirada de Israel da região. Como em ocasiões anteriores, as tropas enviam equipes para áreas remotas para verificar a saída israelense, e a confirmam para o governo libanês.
A resolução da ONU que prevê o cessar-fogo pede que ao menos 15 mil membros das forças de paz sejam enviados à região para evitar a eclosão de um novo conflito. O acordo também prevê a retirada total das tropas de Israel e o impedimento do envio de armas ao Hizbollah.
Cerca de 10 mil soldados libaneses e mais de 5.000 membros da Unifil (Força Interina das Nações Unidas) estão destacadas no sul do país.
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