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05/10/2006 - 08h21

Ataques deixam seis mortos e mais de 40 feridos no Iraque

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da Efe, em Bagdá

Ao menos seis pessoas morreram e 47 foram feridas pela explosão nesta quinta-feira de um carro-bomba e uma bomba em dois bairros de Bagdá, e num ataque ontem à noite com armas de fogo ao sul da capital, informaram fontes policiais iraquianas.

O carro-bomba explodiu perto de um mercado popular do bairro xiita de Hurriya, no noroeste de Bagdá. Duas pessoas morreram e oito foram feridas, algumas gravemente.

Pouco depois, 38 pessoas foram feridas pela explosão de uma bomba num centro para trabalhadores na praça Tayran, no centro da capital, acrescentaram as fontes. Dezenas de iraquianos estavam no local, procurando emprego.

Além disso, quatro pessoas morreram na noite passada quando homens armados atiraram de dentro de um carro, atingindo um grupo que se encontrava numa cafeteria em Zafaraniya, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.

Segundo fontes do Ministério do Interior, os assaltantes, que fugiram em seguida, feriram nove clientes.

Hoje, o comando militar americano informou que quatro soldados americanos morreram ontem no noroeste de Bagdá. Um grupo de "terroristas" atacou a patrulha com armas leves, segundo a nota.

Chegam assim a 22 os americanos mortos no Iraque desde o último sábado (30). O Comando Militar não oferece nenhuma explicação para o alto número de baixas.

Mais de 2.730 soldados dos EUA morreram desde a invasão do país em março de 2003. A maioria estava em patrulhas e operações de combate.

Cerca

O governo da Arábia Saudita estuda a construção de uma cerca ao longo de sua fronteira com o Iraque, para evitar a passagem ilegal de pessoas, informa hoje o jornal saudita "As Sharq al Awsat".

Segundo o jornal, o vice-ministro de Interior saudita, príncipe Ahmed bin Abdelaziz, disse que a barreira serviria para evitar qualquer tentativa de infiltração de grupos que procurem ameaçar a segurança do reino.

A cerca, de arame farpado, seria equipada com câmeras de vigilância para cobrir os 814 quilômetros de fronteira entre os dois países, segundo informou ao jornal uma fonte oficial não identificada.

A construção seria uma mostra da preocupação das autoridades sauditas com a crescente instabilidade no Iraque e seu temor de que a tensão possa se estender ao reino ultraconservador.

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