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10/10/2000
-
21h15
da France Presse
em Caracas (Venezuela)
Um grupo chamado "Coalizão contra a rede elétrica Venezuela-Brasil" fará na quinta-feira (12) uma caravana por Caracas, em solidariedade aos povos indígenas que protestam contra a rede elétrica. Segundo os índios, a construção da rede causaria um forte impacto ambiental na região do sul do país, onde moram.
A caravana começará em um parque ao leste da capital e promete "percorrer as ruas da cidade a pé, de bicicleta, de carro, com patins, pernas de pau e máscaras", de acordo com um comunicado da organização humanitária Provea.
A interconexão elétrica, por meio da qual a hidroelétrica Guri fornecerá energia para o norte do Brasil, atravessará o parque nacional La Gran Sabana (600 km ao sudeste do país), e vem gerando protestos de grupos ecológicos e indígenas venezuelanos, que denunciam o impacto negativo sobre a área.
Os grupos indígenas já fizeram várias manifestações, chegando, inclusive, a derrubar torres de energia e a sequestrar funcionários da companhia venezuelana de energia.
O governo do presidente Hugo Chávez assinou um convênio com várias comunidades indígenas para continuar as obras, mas as do setor 5, que se estendem do povoado Las Claritas até Santa Elena de Uairén, não assinaram o acordo. Por esse setor, onde moram 18 comunidades com cerca de 1.500 pessoas, deve passar 50% da rede elétrica.
Os indígenas contrários à instalação exigem que o governo efetue um estudo de impacto sociocultural antes de continuar as obras.
O projeto de interconexão foi assinado entre Venezuela e Brasil em 1997, e prevê que hidrelétrica Guri, com capacidade de gerar 12.500 MegaWatts, abastecerá o norte brasileiro em 200 MegaWatts até o ano 2020, por meio de uma rede elétrica, que vai desde a represa venezuelana de Macagua até Boa Vista.
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Índios venezuelanos protestam contra rede elétrica Brasil-Venezuela
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em Caracas (Venezuela)
Um grupo chamado "Coalizão contra a rede elétrica Venezuela-Brasil" fará na quinta-feira (12) uma caravana por Caracas, em solidariedade aos povos indígenas que protestam contra a rede elétrica. Segundo os índios, a construção da rede causaria um forte impacto ambiental na região do sul do país, onde moram.
A caravana começará em um parque ao leste da capital e promete "percorrer as ruas da cidade a pé, de bicicleta, de carro, com patins, pernas de pau e máscaras", de acordo com um comunicado da organização humanitária Provea.
A interconexão elétrica, por meio da qual a hidroelétrica Guri fornecerá energia para o norte do Brasil, atravessará o parque nacional La Gran Sabana (600 km ao sudeste do país), e vem gerando protestos de grupos ecológicos e indígenas venezuelanos, que denunciam o impacto negativo sobre a área.
Os grupos indígenas já fizeram várias manifestações, chegando, inclusive, a derrubar torres de energia e a sequestrar funcionários da companhia venezuelana de energia.
O governo do presidente Hugo Chávez assinou um convênio com várias comunidades indígenas para continuar as obras, mas as do setor 5, que se estendem do povoado Las Claritas até Santa Elena de Uairén, não assinaram o acordo. Por esse setor, onde moram 18 comunidades com cerca de 1.500 pessoas, deve passar 50% da rede elétrica.
Os indígenas contrários à instalação exigem que o governo efetue um estudo de impacto sociocultural antes de continuar as obras.
O projeto de interconexão foi assinado entre Venezuela e Brasil em 1997, e prevê que hidrelétrica Guri, com capacidade de gerar 12.500 MegaWatts, abastecerá o norte brasileiro em 200 MegaWatts até o ano 2020, por meio de uma rede elétrica, que vai desde a represa venezuelana de Macagua até Boa Vista.
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