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14/10/2006
-
23h20
da France Presse, em QUITO
O chefe dos observadores da OEA (Organização dos Estados Americano), Rafael Bielsa, anunciou neste sábado que continuará no Equador para as eleições deste domingo, apesar do pedido de sua retirada feito pelo candidato favorito à presidência Rafael Correa, que suspeita de sua parcialidade.
"Nós vamos permanecer no país porque nada do que foi acusado é verdade", disse Bielsa, ex-chanceler argentino que lidera a Missão de observação Eleitoral da OEA. "Nada que a missão tenha feito tirou sequer um milímetro da objetividade e da imparcialidade requerida para o cumprimento desta tarefa", acrescentou, após saber do pedido apresentado à OEA por Correa.
Segundo Bielsa, "a missão da OEA é de observação e não pode incorrer em intromissão alguma nos assuntos internos do Equador". A gestão de Bielsa como chefe observador da OEA foi criticada pelo candidato da esquerda e por uma ONG, que o acusam de esconder manobras de fraudes.
"Vamos impugnar internacionalmente o senhor por sua imparcialidade neste processo", disse à France Presse Gustavo Larrea, chefe da campanha de Correa, amigo do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições no Equador
Observadores vão continuar no Equador, apesar do pedido de retirada
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O chefe dos observadores da OEA (Organização dos Estados Americano), Rafael Bielsa, anunciou neste sábado que continuará no Equador para as eleições deste domingo, apesar do pedido de sua retirada feito pelo candidato favorito à presidência Rafael Correa, que suspeita de sua parcialidade.
"Nós vamos permanecer no país porque nada do que foi acusado é verdade", disse Bielsa, ex-chanceler argentino que lidera a Missão de observação Eleitoral da OEA. "Nada que a missão tenha feito tirou sequer um milímetro da objetividade e da imparcialidade requerida para o cumprimento desta tarefa", acrescentou, após saber do pedido apresentado à OEA por Correa.
Segundo Bielsa, "a missão da OEA é de observação e não pode incorrer em intromissão alguma nos assuntos internos do Equador". A gestão de Bielsa como chefe observador da OEA foi criticada pelo candidato da esquerda e por uma ONG, que o acusam de esconder manobras de fraudes.
"Vamos impugnar internacionalmente o senhor por sua imparcialidade neste processo", disse à France Presse Gustavo Larrea, chefe da campanha de Correa, amigo do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
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