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20/10/2006
-
17h39
da Folha Online
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, afirmou nesta sexta-feira que líderes da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) se escondem na Venezuela e no Equador. Uribe disse, porém, que os governos desses países não estão envolvidos com os líderes.
O governo equatoriano negou que líderes se escondam no país. No passado, autoridades civis e militares já denunciaram a presença do grupo rebelde na Venezuela e no Equador, mas Uribe nunca tinha mencionado explicitamente a presença dos líderes insurgentes nestes países.
O presidente da Colômbia disse que um dos líderes escondidos em países vizinhos é Raúl Reyes, o número dois e porta-voz das Farc, que qualificou de "terrorista fantoche e estrela dos meios de comunicação, que se esconde covardemente na selva equatoriana sem o consentimento do Equador".
De acordo com Uribe, Reyes "lucra com a venda de cocaína e oculta cinicamente sua condição de terrorista para posar de estrela internacional".
O governo equatoriano negou imediatamente a afirmação de Uribe. "O Equador não admite esta afirmação que carece de provas", informou.
Da mesma forma, Uribe acusou Ivan Márquez, membro da diretoria das Farc, de "se esconder covardemente na selva venezuelana, sem o consentimento do governo deste país".
Terroristas
Uribe aproveitou a oportunidade para criticar implicitamente o fato de que algumas personalidades e instâncias internacionais se recusam a qualificar as Farc de terroristas, como é o caso do candidato de esquerda à presidência do Equador, Rafael Correa.
"Quando pedimos o apoio dos países vizinhos para combater o terrorismo, é porque sabemos que se nós não vencermos os terroristas hoje, amanhã eles serão os próximos alvos", afirmou.
As Farc são a principal guerrilha colombiana. O grupo surgiu durante a década de 60, quando guerrilheiros marxistas dominavam a zona rural. Nos anos 80, eles passaram a se financiar com o dinheiro cobrado de traficantes.
"Quando pedimos o apoio dos países irmãos, é porque não queremos que os carros-bomba de Bogotá explodam em Caracas ou em Quito", acrescentou.
Resposta
Após a explosão de um carro-bomba em uma universidade militar de Bogotá que feriu 23 pessoas ontem, Álvaro Uribe, que responsabilizou as Farc pelo atentado, cancelou hoje as gestões para a libertação dos seqüestrados pela guerrilha em troca de guerrilheiros presos.
Uribe anunciou a suspensão da autorização que tinha dado para que delegados do governo e das Farc se reunissem a fim de tramitar a troca dos 59 políticos, soldados e policiais seqüestrados pela guerrilha por 500 rebeldes detidos em prisões do país.
Com agências internacionais
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Governo acusa as Farc por bomba que feriu 23 em Bogotá
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O presidente colombiano, Alvaro Uribe, afirmou nesta sexta-feira que líderes da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) se escondem na Venezuela e no Equador. Uribe disse, porém, que os governos desses países não estão envolvidos com os líderes.
O governo equatoriano negou que líderes se escondam no país. No passado, autoridades civis e militares já denunciaram a presença do grupo rebelde na Venezuela e no Equador, mas Uribe nunca tinha mencionado explicitamente a presença dos líderes insurgentes nestes países.
O presidente da Colômbia disse que um dos líderes escondidos em países vizinhos é Raúl Reyes, o número dois e porta-voz das Farc, que qualificou de "terrorista fantoche e estrela dos meios de comunicação, que se esconde covardemente na selva equatoriana sem o consentimento do Equador".
De acordo com Uribe, Reyes "lucra com a venda de cocaína e oculta cinicamente sua condição de terrorista para posar de estrela internacional".
O governo equatoriano negou imediatamente a afirmação de Uribe. "O Equador não admite esta afirmação que carece de provas", informou.
Da mesma forma, Uribe acusou Ivan Márquez, membro da diretoria das Farc, de "se esconder covardemente na selva venezuelana, sem o consentimento do governo deste país".
Terroristas
Uribe aproveitou a oportunidade para criticar implicitamente o fato de que algumas personalidades e instâncias internacionais se recusam a qualificar as Farc de terroristas, como é o caso do candidato de esquerda à presidência do Equador, Rafael Correa.
"Quando pedimos o apoio dos países vizinhos para combater o terrorismo, é porque sabemos que se nós não vencermos os terroristas hoje, amanhã eles serão os próximos alvos", afirmou.
As Farc são a principal guerrilha colombiana. O grupo surgiu durante a década de 60, quando guerrilheiros marxistas dominavam a zona rural. Nos anos 80, eles passaram a se financiar com o dinheiro cobrado de traficantes.
"Quando pedimos o apoio dos países irmãos, é porque não queremos que os carros-bomba de Bogotá explodam em Caracas ou em Quito", acrescentou.
Resposta
Após a explosão de um carro-bomba em uma universidade militar de Bogotá que feriu 23 pessoas ontem, Álvaro Uribe, que responsabilizou as Farc pelo atentado, cancelou hoje as gestões para a libertação dos seqüestrados pela guerrilha em troca de guerrilheiros presos.
Uribe anunciou a suspensão da autorização que tinha dado para que delegados do governo e das Farc se reunissem a fim de tramitar a troca dos 59 políticos, soldados e policiais seqüestrados pela guerrilha por 500 rebeldes detidos em prisões do país.
Com agências internacionais
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