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21/10/2006 - 03h15

Juiz equatoriano liberta representante de empresa brasileira

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da Efe, em Quito

Nesta sexta-feira, o juiz Víctor Wong revogou a ordem de prisão de Santiago Murray, representante da empresa brasileira E-vote, que fracassou na apuração rápida das eleições de domingo passado no Equador.

A ordem de prisão havia sido expedida por outro magistrado de Guayaquil a pedido de um promotor local. A decisão tinha causado polêmica, já que o caso está sob investigação da Promotoria de Quito.

Murray é acusado de alteração e falsificação de documentos. A Promotoria investiga se houve um crime de informática na apuração rápida de votos, que deveria ter terminado no mesmo dia das eleições e não foi concluída. Segundo Wong, o juiz que emitiu na quarta-feira a ordem de prisão não tinha competência para isso.

Wong se absteve de continuar o caso e enviou à Promotoria de Quito a documentação recolhida em Guayaquil sobre a E-vote, que foi contratada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do Equador para a apuração rápida dos votos.

O presidente do TSE, Xavier Cazar, que também foi criticado pelo fracasso da E-vote, disse que exigirá que seus críticos provem nos tribunais as acusações que tem recebido. "Quem acusou as autoridades do TSE terá que comparecer diante das autoridades competentes para provar o que disse", avisou Cazar, acusado pela Comissão Anticorrupção de supostas irregularidades na contratação da E-vote.

Com 98,97% da apuração do TSE, o magnata Álvaro Noboa ocupa o primeiro lugar na eleição presidencial, com 1.458.734 votos (26,83%), seguido do esquerdista Rafael Correa (1.242.084, ou 22,84%). Os dois vão disputar o segundo turno, no dia 26 de novembro.

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