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26/10/2006
-
08h04
da Efe, em Londres
A CIA [inteligência americana] tentou convencer a Alemanha a abafar os protestos da União Européia (UE) sobre as violações de direitos humanos no Marrocos, um de seus principais aliados no programa de vôos clandestinos, revela hoje o jornal britânico "The Guardian".
De acordo com um relatório secreto, a agência de espionagem americana ofereceu a Berlim o acesso a um cidadão alemão, um suposto membro da rede Al Qaeda detido em uma prisão marroquina, segundo o citado periódico britânico.
Em troca, os agentes da CIA pediram ao governo alemão que cooperasse e evitasse protestos da UE sobre abusos de direitos humanos no país, acrescenta o jornal.
O documento citado pelo "Guardian" se refere ao Marrocos como um "parceiro valioso na luta contra o terrorismo".
Os documentos secretos preparados em fevereiro para o Parlamento alemão deixam claro que houve um contato das autoridades com o prisioneiro, detido no Marrocos em 2002 como suposto organizador dos atentados de 11 de setembro de 2001, acrescenta o jornal.
Troca
O suspeito teria sido levado do Marrocos à Síria, onde o acesso a ele foi permitido em troca da suspensão de acusações a agentes secretos sírios na Alemanha.
Depois de a CIA oferecer um acordo com a Alemanha, os países da UE adotaram uma política quase geral de minimizar as críticas sobre a situação dos direitos humanos em países onde havia supostos terroristas detidos, afirma o jornal.
O "Guardian" diz ainda que há novas revelações no livro "Ghost Plane" [Avião fantasma], de Stephen Grey, o primeiro jornalista a denunciar os vôos secretos da CIA com prisioneiros, em um artigo publicado há um ano.
Os pilotos da CIA, às vezes utilizando identidades falsas, se hospedaram em hotéis de luxo no Reino Unido após levar suspeitos de terrorismo a prisões secretas para tortura, segundo o artigo publicado hoje.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CIA
Leia o que já foi publicado sobre a UE
Jornal acusa CIA de abafar investigação européia sobre tortura
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A CIA [inteligência americana] tentou convencer a Alemanha a abafar os protestos da União Européia (UE) sobre as violações de direitos humanos no Marrocos, um de seus principais aliados no programa de vôos clandestinos, revela hoje o jornal britânico "The Guardian".
De acordo com um relatório secreto, a agência de espionagem americana ofereceu a Berlim o acesso a um cidadão alemão, um suposto membro da rede Al Qaeda detido em uma prisão marroquina, segundo o citado periódico britânico.
Em troca, os agentes da CIA pediram ao governo alemão que cooperasse e evitasse protestos da UE sobre abusos de direitos humanos no país, acrescenta o jornal.
O documento citado pelo "Guardian" se refere ao Marrocos como um "parceiro valioso na luta contra o terrorismo".
Os documentos secretos preparados em fevereiro para o Parlamento alemão deixam claro que houve um contato das autoridades com o prisioneiro, detido no Marrocos em 2002 como suposto organizador dos atentados de 11 de setembro de 2001, acrescenta o jornal.
Troca
O suspeito teria sido levado do Marrocos à Síria, onde o acesso a ele foi permitido em troca da suspensão de acusações a agentes secretos sírios na Alemanha.
Depois de a CIA oferecer um acordo com a Alemanha, os países da UE adotaram uma política quase geral de minimizar as críticas sobre a situação dos direitos humanos em países onde havia supostos terroristas detidos, afirma o jornal.
O "Guardian" diz ainda que há novas revelações no livro "Ghost Plane" [Avião fantasma], de Stephen Grey, o primeiro jornalista a denunciar os vôos secretos da CIA com prisioneiros, em um artigo publicado há um ano.
Os pilotos da CIA, às vezes utilizando identidades falsas, se hospedaram em hotéis de luxo no Reino Unido após levar suspeitos de terrorismo a prisões secretas para tortura, segundo o artigo publicado hoje.
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