Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/10/2006 - 08h52

Soldados dos EUA mortos no Iraque em outubro chegam a 96

Publicidade

da Folha Online

Mais cinco soldados americanos morreram no Iraque devido a ferimentos sofridos em uma "ação hostil" na Província de al Anbar (oeste), anunciou o Exército americano nesta quinta-feira. Com as novas mortes, o número de baixas dos EUA chega a 96 em outubro.

Desde a invasão do país, em março de 2003, já são mais de 2.800 os militares dos EUA mortos.

Segundo um comunicado do comando militar americano, as cinco vítimas são um marinheiro e quatro fuzileiros. Eles morreram enquanto participavam de uma operação na província de al Anbar, considerada um reduto da insurgência árabe sunita.

As novas mortes ocorrem em um momento em que o líder americano, George W. Bush, enfrenta pressão para mudar sua estratégia no país.

A menos de duas semanas das eleições legislativas de 7 de novembro, o Partido Republicano de Bush corre o risco de perder a maioria no Congresso devido ao descontentamento da opinião pública com a política de Bush no Iraque.

Apesar de pressão, Bush afirma que os EUA estão "comprometidos com o Iraque" até que "o trabalho termine". "Estamos pressionando os líderes iraquianos para tomar medidas e salvar seu país. A paciência dos EUA tem limite", disse ontem Bush.

Com 96 mortes, outubro marcou o recorde de baixas entre as tropas dos EUA em 12 meses. Em janeiro de 2005, 107 soldados americanos morreram no Iraque. O mês com maior número de mortes desde a invasão foi novembro de 2004, com 137 baixas.

Nesta quarta-feira, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki, criticou uma ação militar de forças americanas e iraquianas realizada em Sadr City, bastião da milícia xiita. Segundo ele, o governo iraquiano não foi avisado da ação, que deixou quatro mortos.

Al Maliki também expressou descontentamento com a pressão americana para que o Iraque estabeleça um "cronograma" para a saída das tropas estrangeiras. Segundo ele, a tentativa de impor um cronograma "fere a soberania" do Iraque.

Com a violência sectária causando as mortes de cem pessoas por dia, autoridades americanas pressionam Al Maliki para que ele detenha a ação das milícias xiitas, que têm fortes laços com partidos políticos que fazem parte do governo iraquiano.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre tropas dos EUA no Iraque
  • Leia o que já foi publicado sobre Nouri al Maliki
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página