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28/10/2006
-
16h15
da Efe, em Nova Délhi
da France Presse, em Nova Délhi
Pelo menos 14 pessoas morreram em Bangladesh nas últimas 24 horas, em uma onda de violência ligada à passagem do poder da primeira-ministra, Khaleda Zia, para um governo interino, até as eleições de janeiro de 2007.
Entre as vítimas está um dirigente da formação no poder, o Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), que foi morto por golpes de facão por militantes opositores da Liga Awami, na região de Bagerhat (sul), informou a polícia.
Outras nove pessoas morreram neste sábado em confrontos entre milhares de manifestantes da oposição e do BNP, que ocuparam as ruas e enfrentaram a polícia na capital e em diversas cidades do interior.
Na sexta-feira, quatro pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em distúrbios semelhantes. A polícia mobilizou mais de 15 mil homens para patrulhar a capital neste sábado, prevendo mais violência nas ruas de Daca em consequência da transferência do poder.
Crise
A primeira-ministra, Jaleda Zia, cujo mandato de cinco anos terminou à meia-noite, deveria passar o poder a uma administração neutra, encarregada de convocar eleições dentro de 90 dias. No entanto, a cerimônia foi adiada indefinidamente. O designado para liderar o novo governo, o ex-juiz do Tribunal Supremo K.M. Hassan, ficou doente, segundo um porta-voz oficial.
A versão foi rejeitada pelos principais partidos da oposição, reunidos na Liga Awami, que afirmam que Hassan não está doente e que o real motivo é a sua oposição em presidir o Executivo provisório.
"Não achamos que ele esteja doente. Temos informação de fontes ligadas a Hassan que dizem que ele não quer liderar a administração neutra", disse o porta-voz da Liga Awami, Abdul Khalil.
A escolha de Hassan foi duramente criticada pela Liga Awami, de oposição. O grupo acusa o juiz de ser ligado ao partido de Zia, e incapaz de promover eleições neutras.
Manifestantes a favor e contra o governo saíram nas últimas horas às ruas de Daca, a capital do país, e outras cidades. Houve diversos confrontos nos quais seis pessoas morreram e várias ficaram feridas, segundo a imprensa local.
Durante os protestos, os manifestantes incendiaram veículos e colocaram barricadas nas ruas, e a polícia respondeu lançando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o governo de Bangladesh
Onda de violência em Bangladesh deixa 14 mortos
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da France Presse, em Nova Délhi
Pelo menos 14 pessoas morreram em Bangladesh nas últimas 24 horas, em uma onda de violência ligada à passagem do poder da primeira-ministra, Khaleda Zia, para um governo interino, até as eleições de janeiro de 2007.
Entre as vítimas está um dirigente da formação no poder, o Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), que foi morto por golpes de facão por militantes opositores da Liga Awami, na região de Bagerhat (sul), informou a polícia.
Ashikur Rahman/Reuters |
Onda de violência política que causou a morte de seis pessoas nas últimas horas |
Na sexta-feira, quatro pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em distúrbios semelhantes. A polícia mobilizou mais de 15 mil homens para patrulhar a capital neste sábado, prevendo mais violência nas ruas de Daca em consequência da transferência do poder.
Crise
A primeira-ministra, Jaleda Zia, cujo mandato de cinco anos terminou à meia-noite, deveria passar o poder a uma administração neutra, encarregada de convocar eleições dentro de 90 dias. No entanto, a cerimônia foi adiada indefinidamente. O designado para liderar o novo governo, o ex-juiz do Tribunal Supremo K.M. Hassan, ficou doente, segundo um porta-voz oficial.
A versão foi rejeitada pelos principais partidos da oposição, reunidos na Liga Awami, que afirmam que Hassan não está doente e que o real motivo é a sua oposição em presidir o Executivo provisório.
"Não achamos que ele esteja doente. Temos informação de fontes ligadas a Hassan que dizem que ele não quer liderar a administração neutra", disse o porta-voz da Liga Awami, Abdul Khalil.
A escolha de Hassan foi duramente criticada pela Liga Awami, de oposição. O grupo acusa o juiz de ser ligado ao partido de Zia, e incapaz de promover eleições neutras.
Manifestantes a favor e contra o governo saíram nas últimas horas às ruas de Daca, a capital do país, e outras cidades. Houve diversos confrontos nos quais seis pessoas morreram e várias ficaram feridas, segundo a imprensa local.
Durante os protestos, os manifestantes incendiaram veículos e colocaram barricadas nas ruas, e a polícia respondeu lançando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Especial
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