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28/10/2006 - 22h33

Bush faz críticas aos democratas em campanha eleitoral nos EUA

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da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, entrou neste sábado de vez na campanha para as eleições legislativas de 7 de novembro e em seu primeiro comício afirmou que os democratas não "têm planos para o sucesso" e deixarão seu "trabalho pela metade".

O presidente fez as declarações em um comício realizado na localidade de Sellersburg (Indiana), onde diante de centenas de pessoas ofereceu seu apoio ao candidato local à Câmara de Representantes, Mike Sodrel, que disputa a vaga com o democrata Baron Hill.

Até o momento, Bush tinha participado de vários atos organizados pelos republicanos voltados para a eleição de novembro, mas todos tinham o objetivo de arrecadar fundos.

Nas eleições de 7 de novembro, os 435 assentos da Câmara de Representantes serão renovados, além de um terço das cem cadeiras do Senado. Hoje, pela primeira vez, Bush participou de um comício e foi aclamado por milhares de partidários republicanos.

Opositores foram para a beira das estradas que levavam ao local do evento para expressarem seu repúdio a Bush. Entretanto, dentro do recinto, Bush foi aclamado por seus seguidores.

Apenas um grupo o interrompeu para pedir o retorno das tropas americanas no Iraque e no Afeganistão. Perto de ficar sem voz em alguns momentos, o presidente pediu aos presentes que pensassem no projeto de sucesso de futuro dos democratas.

"Eles não têm nenhum. Só estão de acordo em uma coisa: deixarão seu trabalho pela metade".

Terror

Em relação ao terrorismo, afirmou que cinco anos após os atentados de 11 de setembro de 2001 muitos democratas ainda não descobriram que a melhor maneira de proteger os Estados Unidos é "procurando o inimigo e o derrotando no exterior".

"Diante de todas estas medidas vitais para lutar na guerra contra o terrorismo, os democratas em Washington seguem uma filosofia muito simples: 'simplesmente dizem que não'', declarou Bush aos presentes.

O candidato democrata ao senado pelo estado da Virgínia, James Webb, responsável por pronunciar o discurso de rádio de sábado de seu partido, também tocou no assunto.

Segundo Webb, a única solução para os erros na política no Iraque de Bush passa pela vitória de seu partido. Além disso, afirmou que desde 2003 o 'presidente apresentou nove planos diferentes para a vitória no Iraque, mas nenhum deles é sério nem factível'.

"E o que é pior, esta incompetência dificultou sua habilidade para lutar contra o terrorismo internacional", declarou. Webb, que tem um filho em combate no Iraque, disse que não sentia satisfação em dizer hoje "eu te falei" [para Bush].

"Como americano, me dói ver como aumentam as baixas no Iraque, enquanto o presidente e seus seguidores são incapazes de conduzir uma aproximação inteligente da nossa presença lá", ressaltou.

"Guerra"

Sobre este tema também se centraram as palavras de Bush aos soldados da base aérea de Charleston na Carolina do Sul. Ali, ele afirmou que o atual conflito deve ser realizado e vencido no Iraque, já que caso contrário --disse-- "o inimigo nos seguirá até aqui".

Por sua vez, elogiou o papel do Exército americano, que "se ajusta ao inimigo no terreno" e disse que é do interesse dos americanos "derrotar o inimigo".

Além disso, afirmou que é uma guerra "dura" para a qual o governo tem "um plano de vitória".

Para demonstrar que isto é verdade, disse que enquanto alguns líderes democratas defendem uma saída imediata do Iraque, outros afirmam que é necessário estabelecer uma agenda para o retorno e para o corte de fundos para a guerra.

Até a próxima quinta, o presidente deve apoiar os republicanos com sua presença em diferentes atos eleitorais que acontecerão no Texas, Montana, Nevada e na Geórgia.

Nesta noite, ele ajudará a arrecadar fundos para a campanha eleitoral republicana na Ilha de Kiawah, na Carolina do Sul.

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