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05/11/2006 - 09h34

Veja cronologia do julgamento de Saddam Hussein desde sua captura

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da Efe, em Bagdá

Estes são os principais acontecimentos desde a captura de Saddam Hussein, há três anos, até a condenação do ex-presidente iraquiano à morte na forca anunciada neste domingo por um tribunal em Bagdá.

2003

13 de dezembro - Saddam Hussein é capturado em uma fazenda da cidade de Adwar, próxima a Tikrit, sua cidade natal.

2004

1º de janeiro - O Pentágono reconhece o ex-ditador como "prisioneiro de guerra".

30 de junho - O Pentágono transfere sua custódia judicial ao governo provisório iraquiano.

2005

19 de outubro - Começa o primeiro julgamento de Saddam e de sete de seus colaboradores. A audiência é adiada para 28 de novembro, após a alegação da defesa de não ter podido se reunir com os acusados.

21 de outubro - O advogado de defesa Saadun Ansar Nazif al Yenabi é assassinado em Bagdá. Os profissionais pedem a realização do julgamento no exterior.

8 de novembro - Segundo assassinato, em menos de um mês, de um advogado da defesa. A vítima, Adel Mohammed Abbas, defendia o meio-irmão de Saddam, Barzan al Tikriti.

28 de novembro - A defesa alega falta de segurança no reinício do julgamento.

7 de dezembro - Saddam se nega a comparecer à audiência, após classificar o julgamento de "farsa inventada pelos Estados Unidos".

21 e 22 de dezembro - O ex-ditador comparece para denunciar que foi torturado durante seu cativeiro.

2006

24 de janeiro - O juiz Rauf Rashid Abdel Rahman substitui Rizgar Mohammed Amin, afastado do julgamento por ser muito condescendente com o ditador.

2 de fevereiro - Nova audiência, com a ausência de todos os acusados, e nova equipe de defesa, designada pelo juiz após o boicote da equipe anterior.

12 de fevereiro - Saddam inicia uma greve de fome que durou 11 dias.

27 de fevereiro - A defesa denuncia em Genebra a parcialidade com que o ex-presidente iraquiano é julgado.

28 de fevereiro - A acusação apresenta documentos que provam o envolvimento dos acusados no massacre de Dujail, em 1982.

1º de março - Saddam admite sua responsabilidade nos fatos de Dujail.

15 de março - Saddam se autoproclama presidente do Iraque e chama os iraquianos à resistência.

19 de abril - Peritos de caligrafia confirmam a autenticidade da assinatura de Saddam em vários documentos relacionados às execuções em Dujail.

15 de maio - O tribunal acusa formalmente o ex-ditador de crimes contra a humanidade, torturas e detenções em massa.

24 de maio - O ex-vice-primeiro-ministro iraquiano Tariq Aziz, sob custódia dos EUA desde 2003, defende Saddam e seus colaboradores das acusações apresentadas contra eles.

19 de junho - O promotor pede pena de morte para o presidente deposto e três de seus mais estreitos colaboradores, seu meio-irmão Barzan Hassan al Tikriti, o ex-vice-presidente Taha Yassin Ramadan e o ex-chefe do tribunal revolucionário Awad Bandar, pelos fatos de Dujail.

21 de junho - Khamis al Obaidi, um dos advogados de defesa, é assassinado em Bagdá --terceiro profissional morto durante o processo.

7 de julho - Nova greve de fome de Saddam para exigir a proteção da equipe de sua defesa.

23 de julho - Saddam é hospitalizado por problemas de saúde.

26 de julho - Saddam comparece "obrigado" na sala e pede que, se for condenado à morte, seja executado a tiros, em vez de na forca.

27 de julho - Boicotado pela defesa, o tribunal adia o julgamento do caso Dujail até 16 de outubro.

11 de setembro - Saddam volta a dizer que é o "presidente legítimo" do Iraque.

16 de outubro - O promotor do caso Dujail anuncia o adiamento por tempo indeterminado do veredicto de Saddam. Um irmão do promotor chefe do julgamento é assassinado.

18 de outubro - O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al Maliki, diz esperar que o ditador deposto seja condenado à morte em breve.

5 de novembro - Saddam Hussein e mais dois colaboradores (Awad Hamad al Bandar e Barzan al Tikriti) são condenados a morrer na forca.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o julgamento de Saddam Hussein
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