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08/11/2006
-
10h04
da Efe, em Washington
A líder democrata na Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, 66, se tornou, após a vitória do seu partido nas eleições legislativas, a mulher mais poderosa dos Estados Unidos.
Pelosi será a primeira mulher na história do país a chefiar a Câmara. E, como líder, ou porta-voz da casa, segundo a Constituição, será a segunda na linha de sucessão presidencial, atrás apenas do vice-presidente Dick Cheney.
A futura presidente da Câmara é uma feroz política, temida e admirada, que impõe uma disciplina férrea no partido ao mesmo tempo em que distribui sorrisos.
Sua família tem uma longa tradição política. O pai foi prefeito de Baltimore (Maryland). A mãe foi uma ativa feminista, que se dedicou de corpo e alma à família.
Profundamente identificada com os postulados democratas, a legisladora só entrou para a política aos 47 anos, quando o mais jovem de seus cinco filhos terminou o ensino médio.
"Mãe, cuide de sua vida", disseram os seus filhos quando ela perguntou a eles sobre a conveniência ou não de se dedicar à política em tempo integral. Desde então, ela tem escalado posições no seu partido, no qual é vista como uma mulher "de profundas convicções e moral inquebrantável".
Carreira
Em 1987, foi eleita congressista pelo distrito de San Francisco (Califórnia), para onde se mudou depois do casamento. Nunca mais perdeu a cadeira na Câmara.
Quinze anos depois, após um fracasso eleitoral democrata, o veterano político Dick Gephardt deixou o posto de líder da minoria na Câmara. O caminho estava aberto para Pelosi, que obteve um amplo apoio dos seus correligionários, apesar de uma certa polêmica.
Sua presença à frente dos democratas foi interpretada como uma guinada à esquerda do partido. O objetivo seria acabar com a docilidade ao governo mostrada desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
Em seu novo cargo, Pelosi impôs o lema de "cerrar fileiras" em um partido visto pelo público como muito dividido em assuntos-chave como a guerra do Iraque e a imigração.
Pelosi não teme enfrentar os legisladores democratas mais rebeldes. Um antigo colaborador da parlamentar afirmou que, em um meio político acostumado com conchavos e conversas vazias, Pelosi é conhecida por ir "diretamente ao ponto".
Fortuna
Sua carreira política deve muito ao marido, Paul Pelosi, um rico investidor que pôs sua fortuna ao serviço das aspirações de sua mulher.
A fortuna da família é estimada em US$ 25 milhões, a maior parte vinda dos negócios imobiliários. O dinheiro pode ajudar no objetivo de conquistar a Presidência da Câmara, um dos sonhos confessos de Pelosi desde que ela chegou ao Capitólio.
No seu novo posto, Pelosi poderá se dedicar a suas ocupações favoritas: criticar Bush, impor ordem entre os parlamentares e articular uma agenda claramente democrata.
Com agências internacionais
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Nancy Pelosi poderá ser a 1ª mulher a presidir Câmara dos EUA
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A líder democrata na Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, 66, se tornou, após a vitória do seu partido nas eleições legislativas, a mulher mais poderosa dos Estados Unidos.
Pelosi será a primeira mulher na história do país a chefiar a Câmara. E, como líder, ou porta-voz da casa, segundo a Constituição, será a segunda na linha de sucessão presidencial, atrás apenas do vice-presidente Dick Cheney.
A futura presidente da Câmara é uma feroz política, temida e admirada, que impõe uma disciplina férrea no partido ao mesmo tempo em que distribui sorrisos.
Sua família tem uma longa tradição política. O pai foi prefeito de Baltimore (Maryland). A mãe foi uma ativa feminista, que se dedicou de corpo e alma à família.
Profundamente identificada com os postulados democratas, a legisladora só entrou para a política aos 47 anos, quando o mais jovem de seus cinco filhos terminou o ensino médio.
"Mãe, cuide de sua vida", disseram os seus filhos quando ela perguntou a eles sobre a conveniência ou não de se dedicar à política em tempo integral. Desde então, ela tem escalado posições no seu partido, no qual é vista como uma mulher "de profundas convicções e moral inquebrantável".
Carreira
Em 1987, foi eleita congressista pelo distrito de San Francisco (Califórnia), para onde se mudou depois do casamento. Nunca mais perdeu a cadeira na Câmara.
Quinze anos depois, após um fracasso eleitoral democrata, o veterano político Dick Gephardt deixou o posto de líder da minoria na Câmara. O caminho estava aberto para Pelosi, que obteve um amplo apoio dos seus correligionários, apesar de uma certa polêmica.
Sua presença à frente dos democratas foi interpretada como uma guinada à esquerda do partido. O objetivo seria acabar com a docilidade ao governo mostrada desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
Em seu novo cargo, Pelosi impôs o lema de "cerrar fileiras" em um partido visto pelo público como muito dividido em assuntos-chave como a guerra do Iraque e a imigração.
Pelosi não teme enfrentar os legisladores democratas mais rebeldes. Um antigo colaborador da parlamentar afirmou que, em um meio político acostumado com conchavos e conversas vazias, Pelosi é conhecida por ir "diretamente ao ponto".
Fortuna
Sua carreira política deve muito ao marido, Paul Pelosi, um rico investidor que pôs sua fortuna ao serviço das aspirações de sua mulher.
A fortuna da família é estimada em US$ 25 milhões, a maior parte vinda dos negócios imobiliários. O dinheiro pode ajudar no objetivo de conquistar a Presidência da Câmara, um dos sonhos confessos de Pelosi desde que ela chegou ao Capitólio.
No seu novo posto, Pelosi poderá se dedicar a suas ocupações favoritas: criticar Bush, impor ordem entre os parlamentares e articular uma agenda claramente democrata.
Com agências internacionais
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