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09/11/2006 - 20h08

Bush e Calderon querem achar solução conjunta para imigração

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o recém-eleito presidente mexicano Felipe Calderon prometeram, nesta quinta-feira, trabalhar juntos em uma solução para conter a imigração ilegal na fronteira entre os dois países.

Depois de uma conversa na Casa Branca, ambos evitaram comentar sua discordância acerca do plano americano de construir um muro na fronteira para evitar a imigração ilegal. Calderon havia dito que o projeto da cerca complicaria sua visita aos EUA.

O encontro foi seguido pela tomada democrata do Congresso Americano, o que renova as esperanças acerca de uma reforma conciliatória sobre a política de imigração naquele país, uma busca de Bush que foi bloqueada pelos membros de seu Partido Republicano.

"Eu asseguro ao presidente recém-eleito que as palavras que disse no Salão Oval, sobre uma visão conciliatória acerca da imigração, são palavras em que acredito fortemente", disse Bush à imprensa.

Bush quer uma ação dos dois países para reforçar a fronteira e um programa para transformar em cidadãos os 12 milhões de imigrantes ilegais que vivem hoje nos Estados Unidos.

Mas os mexicanos estão indignados com o plano de construir a cerca de 1.120 km ao longo da fronteira, projeto que o presidente americano transformou em lei no último mês. Eles vêem a ação como uma "bofetada na cara" dos esforços do presidente mexicano Vicente Fox (cujo mandato se encerra neste ano) de entrar em acordo com Washington na questão.

Calderon, o recém-eleito presidente do México, disse ter expressado suas preocupações a Bush e que o líder americano estava "bastante aberto a todos os argumentos que lhe foram apresentados".

"Nós dois entendemos que a única solução a muitos dos problemas que temos é criar postos de trabalho melhor remunerados no México e que, para tanto, o país precisa de mais investimentos", disse.

A vitória de Calderon, candidato de um partido conservador, sobre o esquerdista Andres Manuel Lopez Obrador na eleição de julho foi vista como um incentivo a Washington na América Latina, onde o sentimento anti-americano é forte em alguns países.

Com os democratas tendo vencido na Câmara e no Senado na última quinta-feira, muitos analistas acreditam que pode haver uma abertura para um entendimento sobre a política imigratória acerca da linha defendida por Bush, mas barrada no Senado pelos republicanos.

Alguns legisladores vêem o assunto como uma caminho para Bush e o congresso democrata demonstrarem um novo espírito bi-partidário.

Com agências internacionais

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